Investigação sobre a influência da cefaleia na qualidade de vida dos estudantes de diferentes anos do curso de medicina de uma instituição de São José do Rio Preto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11441Palavras-chave:
Qualidade de vida; Migrânea; Estudantes de medicina.Resumo
A migrânea é um sintoma muito comum na população geral, expressando-se com uma prevalência de mais de 90% ao longo da vida, podendo ser caracterizada como um tipo de cefaleia primária definida como um distúrbio neurovascular crônico, com manifestação clínica determinada por crises intervaladas de cefaleia relacionadas a sintomas como fotofobia, fonofobia, náusea, vômito, sendo frequente também a ocorrência de sintomas neurológicos. A classificação internacional de cefaleia apresenta categorias das diferentes dores de cabeça em tipos e subtipos, sendo os mais comuns a cefaleia tensional e a migrânea com ou sem aura. Os estudantes universitários constituem uma população de risco para migrânea e cefaleia tensional, sendo que se estas comorbidades não forem tratadas podem evoluir para a forma crônica afetando diretamente na qualidade de vida destes indivíduos. O objetivo do trabalho proposto foi avaliar a influência da cefaleia na qualidade de vida dos estudantes de diferentes anos do curso de medicina e estabelecer uma relação entre os anos de graduação e a piora da dor. O estudo foi realizado de modo descritivo prospectivo com 240 alunos. Observou-se que as dores são cada vez mais frequentes ao longo do curso, contudo grande parte dos entrevistados não consideraram que a qualidade de vida foi afetada pela afecção, indicando uma possível adaptação da dor sem que esta afete as atividades diárias. Com os dados obtidos, mostrou-se necessário uma maior propagação sobre os fatores desencadeantes das crises, e a importância da procura pelo Neurologista para o correto diagnóstico e tratamento.
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