Má oclusão e fonoaudiologia e fatores associados: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11714Palavras-chave:
Má oclusão; Interdisciplinaridade; Sistema estomatognático.Resumo
A má oclusão pode ser definida como o alinhamento anormal dos dentes ou uma má relação entre os arcos dentários, da maneira pela qual os dentes superiores e inferiores se encaixam, causando assim alterações estruturais e funcionais. Avaliar o perfil de má oclusão e fatores associados de indivíduos em tratamento fonoaudiológico por meio de revisão de literatura. Para realização da pesquisa, escolheu-se o método de revisão integrativa, com abordagem qualitativa, foi realizado levantamento bibliográfico por meio de consulta nas bases de dados: Lilacs, Scielo e Pubmed. Os descritores utilizados na pesquisa foram: Epidemiologia, Ortodontia, Fonoaudiologia. Como critério de inclusão foram estabelecidos artigos científicos completos somente em língua portuguesa e inglesa, entre os anos de 2015 a 2020. Após a seleção dos resumos de estudos encontrados, cinco foram inclusos no estudo. Após realizada pesquisa nas bases de dados, formam encontrados cento e cinquenta artigos, sendo Pubmed 70; Lilacs 41; Scello 44. Após estudos dos títulos e resumos incoerentes ao tema, foram excluídos 114 e 26 eliminados por duplicação, foram selecionados por elegibilidade 20, após a leitura na integra, a amostra foi constituída por cinco artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Após a análise dos artigos selecionados para esta revisão, com o objetivo de facilitar a leitura e compreensão, os resultados foram agrupados em categorias: nível de evidência, classificação de oclusão e fatores associados. Conclui-se que a atuação interdisciplinar entre a odontologia e a fonoaudiologia é relevante para o restabelecimento estético e funcional.
Referências
Angle, E. H. (1899). Classification of Malocclusion. Dental Cosmos, Philadelphia, 41(3), 248-264.
Amaral, E. C., et al (2015). Inter-relação entre Odontologia e Fonoaudiologia. Rev CEFAC. 8(3), 326-8.
Brasil.(2020). Ministério da Saúde: Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Caetano, L. P. (2019). Relação entre respiração bucal desenvolvimento de más oclusões. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 27(3), 105-107, Jun – Ago.
Campos, F. L. et al. (2013). A má oclusão e sua associação com variáveis socioeconômicas, hábitos e cuidados em crianças de cinco anos de idade. Rev Odontol UNESP.MS, 3(42), 160-166.
Costa. M. et al. (2015) Achados da avaliação multiprofissional de crianças respiradoras orais. Rev. CEFAC. 3(17), 864-878.
Gupta, D. K. et al. (2016). Prevalência de má oclusão e avaliação das necessidades de tratamento em crianças maiores de β-talassemia. Prog Orthod, v 1, n 17, p 7.
Inagaki, T. L., et al. (2015). Atuação interdisciplinar odontologia: fonoaudiologia no tratamento de paciente com cárie precoce da infância. Rev. CEFAC. 2(17), 595-603.
Lucato, A. S., et al. (2010). Prevalência de má oclusão e sua relação com alterações funcionais na respiração e na deglutição. Braz Dent Sci. 8(13), 52-58.
Marcomini, L., et al. (2010). Prevalência de maloclusões e sua relação com alterações funcionais na respiração e deglutição. Braz. Dente Sci. 8(13), 52-58.
Moyers, R. E., et al. (1991). Classificação e terminologia da maloclusão. Ortodontia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 156-57.cap.9.
Narayanan, R. K., Jeseem, M. T., & Kumar, T. V. A. (2016). Prevalence of Malocclusion among 10–12-yearold Schoolchildren in Kozhikode District, Kerala: An Epidemiological Study. Intituon J Clinica Pediatria Dental. 9(1), 50- 55.
Nascimento, S. G., et al.(2015). Relação entre respiração bucal desenvolvimento de má oclusões. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research Brasilia, 27(3), 105-107.
Organização Mundial de Saúde (2017). Levantamentos em saúde bucal. (5a ed.).
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa cientifica. UFSM, NTE, RS.
Ramalho, N. J. M., et al.(2016). Evaluation: integrative review. Rev Bras Enferm, 1(69), 162.
Ribeiro, S. T., & Canto, L. G. (2014). Integração odontologia-fonoaudiologia: a importância da formação de equipes interdisciplinares. Rev. CEFAC, 2(16), 598-603.
Silva, T. R. (2014). Integração odontologia-fonoaudiologia: a importância da formação de equipes interdisciplinares. Rev CEFAC, 2(16), 598-603.
Silva, B. T. A., et al. (2015). Caracterização das funções orais de pacientes em tratamento ortodôntico na clínica infantil de odontologia da ufrn. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. 6(3), 2207-2227.
Sousa, M. T., et al. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Rev Einstein, 8(1), 102.
Stetler, C. B., et al. (1998). Utilization-focused integrative reviews in a nursing service. Appl Nurs Res. 11(4), 195-206.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Flavia da Silva Martins; Marcilene Ferreira da Silva; Danilo Sampaio Souza; Ruth Raquel Soares de Farias; Priscila Figueiredo Cruz Ramos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.