Micropropagação na multiplicação de amoreiras-verdes nativas do Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11788Palavras-chave:
Rubus brasiliensis; Rubus erythroclados; Cultivo in vitro; Domesticação.Resumo
Rubus brasiliensis e Rubus erythroclados são comumente conhecidas como amoreiras-verdes. Este trabalho teve como objetivo testar protocolos de micropropagação in vitro para amoreiras-verdes. O experimento de multiplicação foi conduzido utilizando BAP nas concentrações de 1 mg L-1, 2 mg L-1 e 3 mg L-1. O experimento de enraizamento foi realizado em meio ½ MS sem adição de hormônios, utilizando 0,1 mg L-1 de ANA ou 1,0 mg L-1 de AIB. A maior taxa de viabilidade dos explantes foi obtida com a propagação de R. brasiliensis com 1,0 mg L-1 de BAP. Explantes de enraizamento apresentaram taxas de sobrevivência superiores a 85%. A taxa de enraizamento em R. erythroclados foi de 87% enquanto em R. brasiliensis foi de 38%. As maiores taxas foram obtidas com 1,0 mg L-1 de AIB em R. erythroclados. A aclimatação atingiu taxas de sobrevivência de 75% quando enraizada com ANA e ½ MS e 86% quando enraizado com IBA. A cultura in vitro mostra-se um método viável para a propagação de amoreiras-verdes.
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