Uso da sintaxe espacial através da análise de mapa de segmentos para diagnóstico integracional de escolhas normalizadas na Cidade de Campina Grande - Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11791

Palavras-chave:

Sintaxe espacial; Mobilidade; Acessibilidade; Planejamento urbano.

Resumo

O artigo apresenta o perfil da cidade de Campina Grande, Brasil, sob a ótica da Sintaxe Espacial da Teoria da Lógica Social do Espaço. Na metodologia adotada, utilizou-se o modelo que parte da elaboração do mapa Road Center Line (RCL), que serviu de base para a obtenção da Análise do Segmento Angular, via software Depthmap e QGIS, gerando as medidas sintáticas apresentadas nos resultados. Os objetivos propostos neste estudo foram alcançados, pois os resultados mostram que na cidade existem espaços com características orgânicas e planejadas, que refletem aspectos socioculturais de ocupação e ocupação da área ao longo de sua formação predominantemente heterogênea. Quanto à forma urbana, há uma configuração composta por um núcleo integrador, localizado no centro urbano; quanto aos escores apresentados, há valores médios das medidas NAIN (1,007), NACH (0,911) e INCH (12.213), em que 48% com 40%, 54% e 48%, respectivamente, dos bairros com pontuação média superior do que o índice apresentado pela análise configuracional da cidade. A maior parte do território apresenta valores acima da média da cidade e do território brasileiro. Assim, conclui-se que as regiões centrais parecem apresentar, de acordo com os dados obtidos, uma configuração mais favorável à mobilidade e acessibilidade, tendo nos bairros periféricos aspectos segregacionistas que podem explicar a restrição de movimento circular.

Referências

Al-Sayed, k. et al. (2018) Space syntax methodology. (5th ed.). Bartlett School of Architecture, UCL.

Barros, A. P. B. G., & Medeiros, V. S. (2014) Centralidades e sintaxe espacial: variáveis para a compreensão da acessibilidade urbana in KNEIB, Érika

Cristiane (org.). Projeto e Cidade: centralidades e mobilidade urbana. UFG, Goiânia, 2014.

Barros Filho, M. et al. (2012) Tecidos Urbanos E Sistemas De Espaço Livres Em Campina Grande (Pb): Uma Descrição Da Qualidade Da Sua Forma Urbana. 7° Colóquio Quapá-Sel. Campo Grande, 2012.

Dhanani, A., Vaughan, L. S., Ellul, C., & Griffiths, S. (2013) The Axial Line to the Walked Line: Evaluating the Utility of Commercial and User-Generated

Street Network Datasets in Space Syntax Analysis. in: Proceedings Of 8th International Space Syntax Symposium. Puc, Santiago, 11-32.

Hillier, B., Leaman, A., Stansall, P., & Bedford, M. (1976) Space Syntax. Environment and Planning B: Planning and Design, 3(2), 147-185.

Hillier, B., & Hanson, J. (1984) The Social Logic of Space. University Press.

Hillier, B, et al. (1993) Natural Movement: Or, Configuration and Attraction in Urban Pedestrian Movement. Environment and Planning B: Planning and Design revue, 20(1), 29-66.

Hillier, B. E Lida, S. (2005) Network and Psychological Effects in Urban Movement. In: Spatial Information Theory. A.G Cohn E D. M. Mark (Comps.) 475-490. [S.L.]: Springer-Verlag Berling Heidelberg.

Hillier, B. (2007) Space Is the Machine: A Configurational Theory of Architecture. London: Space Syntax.

Hillier, B., Turner, A., Yang, T., & Park, H. T. (2010) Metric and Topo-Geometric Properties of Urban Street Networks: Some Convergences, Divergences and New Results. Journal of Space Syntax, 1(2), 258-279.

Hillier, B., Yang, T., & Turner, A. (2012) Normalizing Least Angle Choice in Depthmap and how it opens Up New Perspectives on The Global And Local Analysis Of City Space. Journal of Space Syntax, 3(2), 155-193.

Hillier, B. (2016) What Are Cities For? And How Does This Relate to Their Spatial Form? –The Journal of Sapce Syntax. 6(2), 199 – 212.

Holanda, F. (2002) O Espaço De Exceção. Brasília: Editora Universidade De Brasília, 2002a. 466p. Uma ponte para a Urbanidade. R. B. Estudos Urbanos E Regionais, 5, 59-76.

Klarqvist, B. (1993) A Space Syntax Glossary. Na, 6(2).

Kolovou, I at al. (2017) Road Centre Line Simplification Principles For Angular Segment Analysis. In: Proceedings of 11th International Space Syntax Symposium. Instituto Superior Técnico, Portugal, 163.1-163.

Kneib, E. (Org.) (2014) Projeto E Cidade – Centralidades E Mobilidade Urbana. Universidade Federal De Goiás – Faculdade De Artes Visuais. curso de arquitetura e urbanismo. programa de pós-graduação projeto e cidade.

Medeiros, V. (2006) Urbis Brasiliae Ou Sobre Cidades Do Brasil: Inserindo Assentamentos Urbanos Do País Em Investigações Configuracionais Comparativas. Brasília: Ppg/Fau/Unb, 2006. 519 P.: Il. Tese (Doutorado) – Faculdade De Arquitetura E Urbanismo, Universidade De Brasília.

Medeiros, V. A. Z (2019) Base de dados Configuracional sobre Cidades Brasileiras. Brasília, Ppg/Fau/Unb.

Medeiros, V. (2013). Urbis Brasiliae: O Labirinto Das Cidades Brasileiras. Brasília: Editora Universidade De Brasília.

Oliveira, V. (2019) Diferentes Abordagens Em Morfologia Urbana. Contributos Luso-Brasileiros. Textos: Gobbi, Alessandra, Paio Et Alli. Urban Forms. (2a ed.).

Rocha, M. C. Da S., Soares De Medeiros, V. A. Configuração E Urbanidade Em Assentamentos Da Amazônia. Revista De Morfologia Urbana, 7(1), E00071.

Turner, A. (2007) From Axial to Road-Centre Lines: A New Representation for Space Syntax and A New Model of Route Choice for Transport Network Analysis. Environment and Planning B: Planning and Design, 34(3), 539-555.

Downloads

Publicado

31/01/2021

Como Citar

OLIVEIRA, C. G. dos S.; FONTGALLAND, I. L. . Uso da sintaxe espacial através da análise de mapa de segmentos para diagnóstico integracional de escolhas normalizadas na Cidade de Campina Grande - Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e54810111791, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11791. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11791. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão