Ocorrência de sangramento gengival na primeira infância em clínica integrada infantil de uma instituição de ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11837Palavras-chave:
Gengivite; Crianças; Odontopediatria; Primeira infância.Resumo
O estudo teve como objetivo verificar a prevalência de sangramento gengival em crianças na primeira infância em uma clínica infantil de Odontologia, visando salientar a importância da promoção a saúde bucal e buscando subsidiar os profissionais de Odontologia a diagnosticar e ajudar a prevenir a gengivite em crianças. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado nas dependências da Clínica-Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). A amostra foi obtida, de forma não probabilística por conveniência, sendo constituída de 100 prontuários de crianças de 3 a 6 anos. As informações foram registradas em uma ficha para tratamento estatístico dos dados. Em relação ao sexo, 53% das crianças eram do sexo masculino e 47% feminino. A ocorrência do sangramento gengival em crianças da primeira infância foi observada em 63% da amostra e 37% não apresentaram nenhum sangramento gengival. Em 49% das crianças obteve-se o escore do Índice de Sangramento Gengival (ISG) entre 1 a 10 %; em 11% obteve-se o escore do ISG entre 11 a 25 % e apenas 3% obteve o escore do ISG entre 26 e 50%. Em relação a presença de biofilme, as crianças de cinco e seis anos apresentaram uma porcentagem maior do Índice de Higiene Bucal (IHB), assim como ISG. Concluiu-se que a ocorrência do sangramento gengival nas crianças da primeira infância desta pesquisa foi elevada (63%), não tendo sua ocorrência influenciada pelo sexo, mas associada ao aumento de idade. A presença do sangramento mostrou-se associada ao acúmulo do biofilme.
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