Dinâmica do carbono orgânico em entrelinhas de Vitis vinifera com diferentes anos de uso e manejo do solo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.11840Palavras-chave:
Viticultura; Estrutura do solo; Estoque de carbono.Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do uso e manejo do solo sobre os estoques de carbono orgânico em entrelinhas de Vitis vinifera com diferentes anos de cultivo. Foi avaliada uma vinha localizada no estado do Rio Grande do Sul, com 4, 9 e 16 anos de manejo. Amostras de solo de diferentes camadas, 0,0-0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,30, 0,30-0,40, 0,40-0,50 e 0,50-0,60 m, foram coletadas em pistas de roda, entre as pistas de roda e sob as linhas de plantio. Como referência, as amostras foram coletadas em pastagens nativas da região. Foram avaliados o teor de matéria orgânica, a densidade do solo e a porosidade do solo. O estoque de carbono foi determinado de acordo com a correção da espessura amostrada. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de probabilidade de 0,05. O manejo do solo ocasionou alterações em sua estrutura e teor de matéria orgânica, observadas principalmente nos primeiros 30 cm, independente da área estudada. Os maiores valores de densidade do solo foram observados na esteira do trator, seguidos sob a linha de plantio e entre a esteira. A alteração da cobertura do solo para o plantio da vinha levou à redução do estoque de carbono, em comparação com a pastagem nativa. A área sob manejo há 4 anos apresentou maiores estoques de carbono entre os rodados, enquanto as áreas com menos de 9 e 16 anos de manejo apresentaram maiores valores nos rodados.
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