Desafiando a pobreza com espaços verdes em assentamentos informais de Quito
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11858Palavras-chave:
Espaços verdes; Assentamentos informais; Pobreza urbana.Resumo
Os planejadores reconhecem cada vez mais o valor dos espaços verdes para o bem-estar dos residentes urbanos. A pesquisa sobre serviços ecossistêmicos produziu muito do que se sabe sobre esse valor, embora a atenção esteja principalmente no centro das cidades enquanto os assentamentos informais permanecem ignorados. Usando um estudo de caso de assentamentos informais em Quito, este artigo se concentra em como os residentes usam as áreas verdes vizinhas para combater a pobreza. O estudo usa dados de entrevistas, notas de campo e arquivos para mostrar como os espaços verdes aumentam a capacidade dos residentes vizinhos de acessar os recursos diários. Uma paisagem preservada aumenta a capacidade de caminhar e viajar para destinos diários; fazendas urbanas reduzem a dependência de dívidas com lojistas para ter acesso aos alimentos; e os campos esportivos possibilitam a geração de renda e o prosseguimento da carreira. Essas descobertas fornecem uma compreensão de como lidar simultaneamente com os desafios ambientais, sociais e econômicos em cidades de países em desenvolvimento. Os planejadores engajados na agenda de desenvolvimento sustentável se beneficiariam com esta pesquisa.
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