Vulnerabilidades de adolescentes às infecções sexualmente transmissíveis: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11867Palavras-chave:
Vulnerabilidade em saúde; Adolescente; Doenças sexualmente transmissíveis.Resumo
A adolescência é um período de crescimento heterogéneo que marca a passagem da infância à vida adulta, estando associada ao desenvolvimento do comportamento sexual, que pode levar ao aumento do risco de infeções sexualmente transmissíveis, devido às relações sexuais desprotegidas. O obtivo do presente estudo é analisar a produção científica sobre as vulnerabilidades de adolescentes às infecções sexualmente transmissíveis. A pesquisa baseou-se nos métodos de uma revisão integrativa da literatura, a qual possibilita a incorporação de evidências, foi realizado uma seleção de estudos nas bases de dados da saúde como: Lilacs, Scielo e Scopus. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos, publicados entre os anos de 2013 a 2020. O período de coleta ocorreu em junho de 2020. A pesquisa mostrou que os adolescentes se encontram em um processo de vulnerabilidade individual por utilizar os métodos de prevenção às IST de forma irregular, como o preservativo, associada à falta de informação sobre questões relacionadas à sexualidade na adolescência como: corpo; sexo; gênero; prevenção as IST. Foi relatado sobre a importância da família para orientar os adolescentes sobre sexualidade e saúde, como também do enfermeiro por ser um profissional que atuam em ações educativas em saúde nos serviços de saúde. Há uma necessidade de ampliar e fortalecer as ações de prevenção entre os adolescentes dentro das escolas, como proposto pelo Programa Saúde na Escola, envolvendo alunos, docentes, família e comunidade em geral. Fortalecer as ações educativas em saúde construindo estratégias que tenham um alcance aos adolescentes, a fim de reduzir as infecções neste grupo.
Referências
Almeida, et al. (2014). Adolescência e sexualidade: scripts sexuais a partir das representações social. Revista Brasileira de Enfermagem, 109- 109
Almeida, et al. (2017). Conhecimento de adolescentes relacionados às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Revista Brasileira de Enfermagem, 70, 1087- 1094
Ayres, (2018). Entrevista com Jose Ricardo Ayres. Revista Saúde e Sociedade, 27 (1), 51-60
Aracelly, V. & Lucia, S. T. (2016). Prevalência de infecciones da transmision sexual y factores de riesgo para la salud sexual de adolescentes escolarizados Medellin, Colômbia. 29, 05-17
Barreto, S. (2014). A vulnerabilidade da adolescente às doenças sexualmente transmissíveis: contribuições para a prática da enfermagem. Revista Research – Investigación. 809-816
Ministério da Saúde. (2009). Caderno de Atenção Básica - Saúde na Escola nº 24. Brasília. http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf
Ministério da Saúde. (2016). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico – Sífilis. Brasília, 47 (35)
Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Vigilância em Saúde, Boletim Epidemiológico- Sífilis. Brasília, 48 (36)
Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico HIV AIDS 2017 - Aids e IST - Ano V - nº 1 - 27ª a 53ª - semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2016 - Ano V - nº 1 - 01ª a 26ª - semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2017
Ministério da Saúde. (2018). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico - Sífilis; Brasília, 49 (45)
Ministério da Saúde. (2018). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico – Hepatites Virais; Brasília, 49 (31)
Bibb, S. C., & Wanzer, L. J. (2008). Determining the evidence in the perioperative environment: standardizing research process tools for conducting the integrative literature review. Perioper Nurs Clin, 3(1), 1-17
Carvalho, P. M. R., et al. (2015). Prevalência de sinais e sintomas e conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis. Acta Paulista de Enfermagem, 28(1), 95-100.
Cooper, J. M., Michelow, I. C., Wozniak, P. S., & Sánchez, Pablo J. (2016). In time: the persistence of congenital syphilis in Brazil - More progress needed!. Revista Paulista de Pediatria, 34(3), 251-253
Comins, C. A. et al. (2020). Vulnerability profiles and prevalence of HIV and other sexually transmitted infections among adolescent girls and young women in Ethiopia: A latent class analysis. PLoS ONE, 15(5), e0232598
Costa, M. I. F. et al. (2019). Social determinants of health and vulnerabilities to sexually transmitted infections in adolescents. Rev. Bras. Enferm, 72 (6), 1595-1601.
Galvão, C. M., Mendes, K. D. S., & Silveira, R. C. C. P. Revisão integrativa: método de revisão para sintetizar as evidências disponíveis na literatura. In: Brevidelli, M. M., Sertório, S. C. M. (2010). Trabalho de conclusão de curso: guia prático para docentes e alunos da área da saúde. São Paulo: Iátrica, 105-26.
Andrade, L. D. F. et al. (2015). Promovendo Ações Educativas Sobre Sífilis Entre Estudantes De Uma Escola Pública: Relato De Experiência. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 18(2), 161-166.
Macedo, et, al. (2013). Adolescência e sexualidade: scripts sexuais a partir das representações sociais; Revista Brasileira de Enfermagem, 66, 103- 109.
Mann, J., Tarantola, D. J. M., & Netter, T. (1993). Como avaliar a vulnerabilidade à infeção pelo HIV e AIDS. In: Parker R. A AIDS no mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 276-300.
Malta E. C., Martins M. R., & Almeida M. F. Avaliação do conhecimento dos adolescentes sobre infecções sexualmente transmissíveis. Rev enferm UFPE on line., 7(esp), 7042-7047.
Mathur, S. et al. (2020). HIV vulnerability among adolescent girls and young women: a multicountry latent class analysis approach. International Journal of Public Health, [S. l.], 1-13.
Melnyk, B. M., & Fineout-Overholt, E. Making the case for evidence-based practice. In: Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2005. 3-24.
Moreira, W. C. et al. (2015). Ações educativas do enfermeiro na promoção da saúde sexual e reprodutiva do adolescente. R. Interd, 8 (3), 213-220.
Neves, R. G., et al. (2017). Simultaneidade de comportamentos de risco para infecções sexualmente transmissíveis em adolescentes brasileiros, 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(3), 443-454
Paula, T. C. S., Moreira, F. G, & Andreoli, S. B. (2016). Efetividade do atendimento psicossocial na continuidade escolar de adolescentes em vulnerabilidade social. Revista Epidemio. Serv. Saúde, 789-798
Reis, et al. (2014). Vulnerabilidades à saúde na adolescência: condições socioeconômicas, redes sociais, drogas e violência. Revista Latino-Am. Enfermagem, 01-09
Ribeiro, L. L, Sousa, E. G., & Sousa, M. C. P. (2015). Vulnerabilidade de adolescentes as dst/hiv/aids associado ao uso de bebidas alcoólicas. Teresina - PI: UNINOVAFAPI
SÁ, et al. (2015). Infecções sexualmente e factores de risco nas adolescentes e jovens: Dados de um Centro de Atendimento a Jovens. Revista Nascer e Crescer, 29(2), 64-69
Sentís, A. et al. (2019). Sexually transmitted infections in young people and factors associated with HIV coinfection: an observational study in a large city. BMJ Open, 9, e027245
Sevalho, G. (2018). O conceito de vulnerabilidade e a educação em saúde fundamentada em Paulo Freire. Revista Interface, 177- 188
Silva, et al. (2015). Nurses’ perceptions of the vulnerabilities to STD/AIDS in light of the process of adolescence. Revista Gaúcha de Enfermagem, 72-78
Silva, et al. (2014). Vulnerabilidade na saúde do adolescente: questões contemporâneas. Revista Temas Livres Free Themes, 619 à 627
Souza, C. N. P. et al. (2014). Regressão logística aplicada aos casos de sífilis congênita no estado do Pará. Revista da Estatística UFOP, 3 (3)
Silva, et al. (2014). Vulnerabilidade na saúde do adolescente: questões contemporâneas. Ciência & Saúde Coletiva, 19(2), 619-627
Ursi, E. S., & Galvão, C. M. (2006). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Rev Latino-Am Enfermagem, 14(1), 124-31
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Antônio Tiago da Silva Souza; Francisco Ricardo Nascimento Freitas; Mercylha Francisca Gomes Silva; Maria da Consolação Pitanga de Sousa; Marianne dos Santos Pereira; Silmaria Bandeira do Nascimento; Daniela França de Barros; Débora Joyce Nascimento Freitas; Edmar José Fortes Júnior; Marisa Carla Silveira Alves; Naira Denise de Sousa Santos; Roberto Carvalho Pinto de Almeida; Daniel Mayco de Melo Oliveira; Ancelmo Jorge Soares da Silva; José Ivo dos Santos Pedrosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.