Modelos didáticos de DNA no ensino de genética: experiência com estudantes do ensino médio em uma escola pública do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12005Palavras-chave:
Biologia; Educação básica; Ensino-aprendizagem; Metodologias ativas.Resumo
A genética é uma das áreas da Biologia considerada de difícil aprendizagem pelos alunos, devido à presença de termos complexos e do distanciamento com o cotidiano dos estudantes. Nesse sentido, objetivou-se descrever o uso de modelos didáticos de DNA, confeccionados por alunos da 3ª série do Ensino Médio, de uma escola pública do Piauí, para abordar conceitos básicos de genética. A pesquisa possui natureza qualitativa e foi realizada com 34 alunos da 3ª série do Ensino Médio da Unidade Escolar Saturnino Moura, localizada em São Félix do Piauí. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário semiestruturado, observações e registros em Diário de Bordo dos pesquisadores. Constatou-se que os estudantes se sentiram motivados durante a confecção dos modelos didáticos de DNA, demonstrando a relevância de sua aplicação nas aulas de Biologia e no desenvolvendo do trabalho em equipe. Além disso, constatou-se que somente a aula expositiva teórica não constitui uma metodologia eficaz para a aprendizagem dos assuntos de genética. Sendo importante, portanto, a utilização de metodologias ativas como: a construção e aplicação dos modelos didáticos, nos quais os alunos participam ativamente e tornam-se mediadores do próprio conhecimento. Assim, esses modelos representam instrumentos sugestivos e podem contribuir no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos abstratos e de difícil abordagem nas aulas de Biologia.
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