Evidências científicas sobre os fatores de estresse em profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12128Palavras-chave:
Estresse; Profissionais de Enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Analisar as evidências científicas sobre os fatores de estresse em profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva. Trata de uma revisão bibliográfica do método revisão integrativa da literatura, realizado nos meses de novembro e dezembro de 2020. A busca efetuou-se, através da Plataforma - BVS, utilizando as bases de dados (LILACS), (BDENF), e por meio do Portal Google Acadêmico, aderindo-se através dos descritores: “Estresse”, “Profissionais de Enfermagem”, “Unidade de Terapia Intensiva”, combinados ao operador booleando “AND”. As Unidades de Terapias Intensivas demonstram que os profissionais de enfermagem que atuam nesses ambientes enfrentam elevados níveis de estresse. Existe uma relação muito próxima entre a exposição diária a fatores estressores relacionados ao ambiente desgastante e cansativo e o estresse. Os profissionais de saúde, particularmente os que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), estão em situação de vulnerabilidade para o desenvolvimento de quadros de estresse. Em uma UTI, a rotina de trabalho é marcada pela variabilidade, incerteza e risco, fatores que podem ser desencadeadores de estresse para muitos profissionais; além disso, o excesso de ruídos, o relacionamento com a equipe e a relação com os familiares e pacientes podem ser fontes adicionais de estresse nesse contexto. O enfermeiro e a instituição hospitalar devem reconhecer os estressores que estão presentes no trabalho e procurar mecanismos e estratégias de enfrentamento individual e coletivo para diminuir a ocorrência de estresse profissional.
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