Preditores de recorrência de lesões autoprovocadas e de óbitos por suicídio em um estado brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12142Palavras-chave:
Tentativa de Suicídio;; Suicídio;; Saúde Mental;; Comportamento autodestrutivo.Resumo
Objetivos: caracterizar as lesões autoprovocadas e investigar preditores sociodemográficos e clínicos para recorrência de lesões autoprovocadas e para óbitos por suicídio no Estado do Mato Grosso Métodos: Trata-se de estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa, que incluiu todos os casos de lesões autoprovocadas e óbitos por suicídio registrados em sistemas de informação em saúde. Foram desenvolvidos modelos de regressão logística para analisar os preditores dos desfechos de interesse. Resultados: Os resultados revelaram 1507 notificações de lesões autoprovocadas, sendo que 1443 pessoas tiveram apenas uma lesão autoprovocada e 29 pessoas com recorrência de tais lesões. Das 1472 pessoas com lesão autoprovocada na primeira notificação, 424 foram a óbito. Houve maior chance de recorrência de lesão autoprovocada em pessoas com idade de 10 a 19 anos (OR 2,28, IC 95% 1,09 - 4,79), com algum tipo de deficiência ou transtorno (OR 1,85, IC 95% 1,13 - 3,03). Identificou-se menor chance de óbito por suicídio em pessoas com idade de 10 a 19 anos (OR 0,06, IC 95% 0,02 - 0,17), e de 20 a 59 anos (OR 0,23, IC 95% 0,10 - 0,54), com até oito anos de escolaridade (OR 0,23, IC 95% 0,15 - 0,36), mulheres (OR 0,21, IC 95% 0,13 - 0,32) e por autointoxicação intencional por medicamento (OR 0,17, IC 95% 0,08 - 0,38). Conclusão: Este estudo fornece subsídios para estratégias de vigilância à saúde da população para prevenção de suicídio, além de indicar a necessidade de ações que promovam notificação adequada pelos instrumentos disponibilizados nos serviços de saúde.
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