Caracterização das ações de alunos e professor que exploram objetos de aprendizagem em aulas de Matemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12221Palavras-chave:
Ensino; Tecnologias digitais; Objeto de aprendizagem; Ação docente; Ação discente.Resumo
Neste artigo apresentamos os resultados de uma pesquisa que buscou caracterizar as ações de alunos e professor em aulas de Matemática em que os sujeitos investigados exploraram um objeto de aprendizagem. Os dados, coletados por intermédio de notas de campo e de gravações em vídeo, foram obtidos no decurso de três aulas de Matemática com alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Assumimos, nesta pesquisa, a Análise de Conteúdo como uma proposta teórica utilizada como método de coleta e análise de dados qualitativos, sendo que por meio de seus procedimentos evidenciamos: 20 categorias e 54 subcategorias de ações docentes; e 30 categorias e 91 subcategorias de ações discentes. Ao compararmos as categorias que encontramos com aquelas emergidas de investigações decorrentes de aulas expositivas e de aulas baseadas em materiais didáticos manipuláveis, percebemos que as aulas fundamentadas no uso de objetos de aprendizagem produziram maior quantidade de categorias de ações docentes e discentes, além de identificarmos a existência de algumas categorias semelhantes nesses diferentes tipos de aula.
Referências
Andrade, E. C., & Arruda, S. de M. (2017). Categorias das ações didáticas do professor de Matemática em sala de aula. Acta Scientiae, 19(2), 254-276. Recuperado de http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/viewFile/2819/2302.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Porto: Edições 70.
Battistella, P. E., Neto, A. C. R., Campos, R. L. R., Inácio, A. S., Junior, D. I. R., Silveira, R. A., & Von Wangenheim, A. (2009). Classificação de Objetos de Aprendizagem e Análise de Ferramentas de Autoria. In: Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, XX, Florianópolis. Anais [...]. Santa Catarina: UFSC. 1-10. Recuperado de http://www.niee.ufrgs.br/eventos/SBIE/2009/conteudo/artigos/completos/62035_1.pdf.
Benicio, M. A, Arruda, S. de M., & Passos, M. M. (2019). Um estudo das ações discentes em sala de aula de um campus do Instituto Federal do Paraná. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 595-621. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/13577.
Bianchini, E. (2015). Matemática Bianchini (8a ed.). São Paulo: Moderna. (Coleção 6º ao 9º ano).
Dias, M. P., Arruda, S. de M., Oliveira, A. C. de, & Passos, M. M. (2017). Relações com o ensinar e as categorias de ação do professor de matemática. Caminhos da Educação Matemática em Revista/Online, 7(2), 66-75. Recuperado de https://aplicacoes.ifs.edu.br/periodicos/index.php/caminhos_da_educacao_matematica/article/view/144/133.
Ferreira, M. E. D., Oliveira, S. B., & Coelho Neto, J. (2019). Objetos de Aprendizagem e o Ensino da Matemática: um mapeamento dos recursos utilizados em sala de aula. Research, Society and Development, 8(1), e4081629. https://doi.org/10.33448/rsd-v8i1.629.
Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa (J. E. Costa, Trad.) (3a ed.). Porto Alegre: Artmed.
Kalinke, M. A., & Motta, M. S. (2019). Objetos de Aprendizagem: pesquisas e possibilidades na Educação Matemática (1a ed.). [e-book]. Campo Grande. Ed. Life Editora.
Kenski, V. M. (2003). Tecnologias e ensino presencial e a distância (3a ed.). Campinas: Papirus.
Libâneo, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Editora Cortez.
Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32.
Navarro, E. R., & Kalinke, M. A. (2018). Lousa digital: investigando o uso na rede estadual de ensino com o apoio de formação continuada. Curitiba: CRV.
Pereira, N. V., & Araújo, M. S. T. de. (2020). Utilização de recursos tecnológicos na Educação: caminhos e perspectivas. Research, Society and Development, 9(8), e447985421. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5421.
Phet Interactive Simulations. (2019). Recuperado de: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/category/math.
Rocha, E. M., & Rodrigues, J. F. (2005). A Comunicação da Matemática na Era Digital. Boletim da SPM, 53, 1-21.
Silva, V. S. (2015). Tendências metodológicas em educação matemática: aproximações iniciais. [e-book]. Guarapuava. REPOSITÓRIO UNICENTRO. Recuperado de http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/606/5/SILVA%2C%20V.S.%20Tend%C3%AAncias%20metodol%C3%B3gicas.pdf.
Vicentin, F. R., Passos, M. M., & Arruda, S. de M. (2019). Ações de estudantes e professor que exploram um objeto de aprendizagem em aulas de matemática. In: Encontro Paranaense de Educação Matemática, XV, 2019, Londrina. Anais [...]. Paraná: UTFPR/UEL. 1-14. Recuperado de http://www.sbemparana.com.br/eventos/index.php/EPREM/XV_EPREM/paper/view/996/920.
Vicentin, F. R., Passos, M. M., & Arruda, S. de M. (2020). Caracterização das ações de alunos e professor em aulas de matemática fundamentadas no uso de tecnologias. Revista Paranaense de Educação Matemática, 9(20), 62-88. Recuperado de http://www.fecilcam.br/revista/index.php/rpem/article/view/2311.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Fabio Roberto Vicentin; Marinez Meneghello Passos; Sergio de Mello Arruda
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
