Seminários Odontológicos: desenvolvendo o conhecimento, a pesquisa e o senso crítico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12298Palavras-chave:
Aprendizagem; Fala; Odontologia; Ensino.Resumo
O seminário odontológico é um sistema de educação integral que permite ao aluno um conhecimento enriquecedor de diferentes assuntos, além de proporcionar formas adequadas de interdisciplinaridade. O objetivo é propiciar ao aluno melhor desenvoltura na elaboração, apresentação e oratória de seminários, promovendo a capacidade de pesquisa e a sistematização de fatos e raciocínios a respeito de assuntos da área odontológica. Além disso, o desenvolvimento de seminários permite o aprimoramento da habilidade de falar em público e redução da ansiedade, resultando em uma consequente melhora no desempenho do aluno. Nesse sentido, este artigo tem, como finalidade, relatar a experiência da atividade desenvolvida pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá durante o ano de 2019, que visa à complementação da formação do petiano, denominada "Seminários Odontológicos". Os integrantes são organizados em grupos para o desenvolvimento dos seminários, relacionados à Odontologia. A atividade é aberta à toda comunidade acadêmica e a sua divulgação é realizada por meio das redes sociais. Os petianos, mediante a apresentação dos seminários, garantem uma formação interdisciplinar, interagindo com convidados e docentes, aumentando o interesse e o conhecimento por assuntos de cunho odontológico. Além disso, há o desenvolvimento da visão crítica através da experiência de banca avaliadora. É possível dizer que as ações interdisciplinares oportunizam experiências diferenciadas em um cenário inovador de ensino e aprendizagem. Esse contexto contribui para a formação dos futuros cirurgiões-dentistas, preparados para proceder atividades de forma humanizada e interligada com a capacidade de apresentação ao público.
Referências
Almeida, I. C. L. D., & Costa, J. R. (2017). O seminário como estratégia de ensino aprendizagem na aula universitária: redimensionando a prática pedagógica. EDUCERE, 1(8), p. 1–18.
Araujo, A. A. C., & Santos, S. P. (2015). Olhares para o ensino em biologia: concepções de estudantes do ensino médio. In: Lima, M. S. L. et al. Didática e Prática de Ensino na relação com a Escola. Editora da Universidade Estadual do Ceará – EdUECE.
Bolsoni-Silva, A. T., Loureiro, S. R., Rosa, C. F., & de Oliveira, M. C. F. A. (2010). Caracterização das habilidades sociais de universitários. Contextos Clínicos, 3(1), 62–75.
Burato, K. R. da S., Crippa, J. A. de S., & Loureiro, S. R. (2009). Transtorno de ansiedade social e comportamentos de evitação e de segurança: Uma revisão sistemática. Estudos de Psicologia (Natal), 14(2), 167–174. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2009000200010
Capellato, P., Ribeiro, L. M. S., & Sachs, D. (2019). Metodologias Ativas no Processo de Ensino-Aprendizagem Utilizando Seminários como Ferramentas Educacionais no Componente Curricular Química Geral. Research, Society and Development, 8(6), e50861090. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1090
Davidhizar, R., & Cosgray, R. (1991). Being an effective speaker. Today’s OR Nurse, 13(8), 36–38.
Freire, P. (2019). Pedagogia do oprimido (75a ed.). Editora Paz e Terra.
Gil, A. C. (2008). Didática do ensino superior. Atlas.
Hofmann, S. G., & DiBartolo, P. M. (2000). An Instrument to Assess Self-Statements During Public Speaking: Scale Development and Preliminary Psychometric Properties. Behavior therapy, 31(3), 499–515.
Lancaster, J. (1985). Public speaking can be improved. The Journal of Nursing Administration, 15(3), 31–35.
Martinez, A., Landim, A. K. P., Costa, C. R., Conilheiro, D., SA, E. S., Nunes, E. C., Santos, E. E., Batista, E. A. R., Lima, F., Santos, G. A., Santos, M. C. F., Cornachini, M,; Rego, S. C. B., & Souza, S. F. (2000). Ansiedade social em estudantes universitários: preocupações mais emergentes. Revista Unicastelo, 3, 185–192.
Oliveira, M. A. de, & Duarte, Â. M. M. (2004). Controle de respostas de ansiedade em universitários em situações de exposições orais. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 6(2), 183–200.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. Editora UAB/NTE/UFSM.
Rangel, M. (2005). Métodos de ensino para a aprendizagem e dinamização das aulas (2a ed.). Papirus Editora.
Rodrigues, F. R. D. A., da Cunha, G. A. A., & Bruno, R. C. (2015). Seminários temáticos como estratégia interdisciplinar de aprendizagem e desenvolvimento de competências em formação avançada. Enciclopédia Biosfera, 11(20), 761–771.
Silva, E. R. da. (2003). O desenvolvimento do senso crítico no exercício de identificação e escolha de argumentos. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 3(1), 57–68. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-63982003000100005
Veiga, I. P. A. (2006). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Papirus Editora.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Flávia Akemi Nakayama Henschel; Camila Fernanda Vasconcelos; Carla Militão Ricken; Laura Moretto Molina; Letícia Caselato Ceron; Maicom Colombo Júnior; Weslley Souza Petyk; Daniela Suemi Kamikawa; Gabriela Steckel Neme; Maria Eduarda Fernandes; Mariana Podadeiro Andrade; Ana Elisa de Carvalho Manholer; Ana Flávia Borges Shimada; Eduarda Letícia Pagliosa; Leonardo Galvão da Silva Garcia; Luisa Gonçalves Cardoso; Renata Yumi Takahashi; Carlos Alberto Herrero de Morais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.