Mulheres profissionais do sexo: discurso sobre o uso do preservativo e sua autopercepção de vulnerabilidade ao HIV
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12440Palavras-chave:
Profissionais do Sexo; HIV; Vulnerabilidade social.Resumo
A síndrome da imunodeficiência adquirida - aids é o estágio mais avançado do complexo infectocontagioso do vírus da imunodeficiência humana - HIV. No Brasil, surgiram aproximadamente 40 mil novos casos de aids nos últimos cinco anos. Dentre os principais grupos acometidos estão as mulheres profissionais do sexo – MPS. Mediante esse fato, este estudo pretendeu apresentar o discurso coletivo das MPS sobre o uso do preservativo e, sua autopercepção de vulnerabilidade frente à infecção pelo HIV. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, analítica, de abordagem qualitativa, realizada com MPS em Floriano, Piauí. A coleta dos dados ocorreu entre os meses de setembro de 2019 a março de 2020. O discurso do sujeito coletivo – DSC proposto por Fiorin norteou a análise dos depoimentos. De maneira unânime (n = 5), as MPS referiram conhecer a necessidade do uso de preservativos na minimização da vulnerabilidade ao HIV durante todas as relações sexuais. Para elas, o uso da camisinha é um método essencial na prevenção à saúde, durante as relações sexuais. 80,0% (n = 4) das mulheres participantes referiram não se sentirem vulneráveis ao HIV. Ao investigar as percepções das MPS, no que tange ao uso do preservativo, foi identificada boa aceitação. Há associação do seu uso como uma questão de saúde, que está acima da oportunidade de ganhar dinheiro.
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