Influência do estrógeno na modulação da dor na disfunção temporomandibular e sua prevalência no sexo feminino: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12453Palavras-chave:
Disfunção temporomandibular; Dor orofacial; Progesterona; Estrogênio.Resumo
A ATM (articulação temporomandibular da musculatura) é um conjunto de estruturas anatômicas com a participação de grupos musculares especiais, podendo fazer a mandíbula realizar diversos movimentos durante o processo de mastigação. As causas das doenças e dores são diversas, mas o estresse tem muito impacto nesse contexto. O presente trabalho tem como objetivo analisar a literatura a respeito da relação do estrógeno com as disfunções temporomandibulares (DTM) e sua augia, observando as variáveis do hormônio com a presença de dores em pacientes com DTM, principalmente em mulheres. O percurso metodológico realizado conta com uma revisão integrativa, que foi realizada por meio de uma busca de 402 artigos científicos na base de dados eletrônicos PubMed, LILACS, Mediline, Web of science e Scorpus utilizando os descritores: disfunção temporomandibular, hormônios e sexo feminino. Como resultados, obteve-se 10 artigos completos em inglês, do tipo relato de caso e estudos clínicos. O estrógeno tem influência na modulação da dor, bem como sua participação na síndrome do ovário policístico (SOP), impactando atividades de remodelação da matriz extracelular, podendo, assim, causar alterações degenerativas articulares, afetando o osso, cartilagem articular e gerando uma resposta inflamatória, que resulta em um desarranjo interno da ATM. Como conclusão, quanto a etiologia, 90% dos autores concordam quanto à influência do estrogênio nos quadros de DTM. Todos os autores convergem para o mesmo ponto, quando se refere que se fazem necessários mais estudos para comprovar tal relação.
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