O Laboratório de Educação Matemática e as suas potencialidades lúdico-pedagógicas: algumas experiências itinerantes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12697Palavras-chave:
Laboratório de educação matemática; Formação de professores; Metodologia; Ensino; Aprendizagem.Resumo
Este texto propõe-se a discutir a implantação do Laboratório Itinerante para o Ensino e Aprendizagem de Matemática (LIEAM), vinculado ao Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia, Campus IX, e as suas implicações para os movimentos de ensino e aprendizagem da Matemática. O objetivo do LIEAM é despertar a curiosidade e o interesse dos estudantes do Ensino Fundamental pela Matemática, a partir do uso de jogos, enigmas e outros dispositivos potencialmente lúdicos; além de promover, por meio da relação entre universidade e escola, um ambiente de estudo, ensino, pesquisa e extensão mediatizado pelas ações itinerantes. As análises possibilitam observar que espaços de experimento como este tem relevante papel na formação do professor que ensina Matemática, uma vez que a condução desse espaço pauta-se na (re)significação de sua prática pedagógica. Por outro lado, no que tange aos movimentos de ensino e aprendizagem dessa ciência, fica perceptível uma aproximação dos estudantes envolvidos com a Matemática, o que contribui para uma desmistificação da imagem dessa ciência como difícil e pouco acessível.
Referências
Bahia. (2019). Documento Curricular Referencial da Bahia para Educação Infantil e Ensino Fundamental. Secretaria da Educação. Superintendência de Políticas para Educação Básica. União Nacional dos Dirigentes Municipais da Bahia. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Salvador: Secretaria da Educação.
Franzoni, G. G. & Panossian, M. L. (1999). O laboratório de matemática como espaço de aprendizagem. In: Moura, O. O estágio na formação compartilhada do professor: retratos de uma experiência. São Paulo: FEUSP.
Grando, R. C. (2004). O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. Paulus, Coleção Pedagogia e Educação.
Justo, J. C. R. & Dorneles B. V. (2012). Formação continuada em matemática de professores polivalentes – dois estudos sobre resolução de problemas aditivos. Revista Eletrônica de Educação Matemática, Florianópolis, 7(1), 78-94.
Lopes, J. A. & Araújo, E. A. (2007). O Laboratório de Ensino de Matemática : Implicações na Formação de Professores. Zetetiké. 15(27). Cempem/FE/Unicamp. Recuperado de: https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/zetetike/article/download/2420/2182.
Lorenzato, S. (2006). O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. Autores Associados.
Machado, N. J. (1989). Matemática e realidade. (2a ed.), Cortez.
Nascimento, S. K. O. S; Souza, I. S & Silva, A. J. N. (2020). O professor que ensina matemática e a resolução de problema: um olhar para as vivências em sala de aula dos anos finais do ensino fundamental. BrazilianJournal of Development, Curitiba, 6(9), 64255-64267. https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/16001/13105.
Pacheco, J. A. & Flores, M. A. (1999). Formação e avaliação de professores. Porto, Porto Editora LDA, Coleção Escola e Saberes, n°16.
Silva, A. J. N. (2014). A ludicidade no laboratório: considerações sobre a formação do futuro professor de matemática. Curitiba: Editora CRV.
Silva, A. J. N. (2020a). O Laboratório de Educação Matemática e a Formação Inicial de Professores de Matemática. Revista Internacional Educon. 1(1), e20011001, 2020a. 10.47764/e20011001. https://grupoeducon.com/revista/index.php/revista/article/view/14.
Silva, A. J. N. (2020b). Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática do Campus VII da UNEB: espaço de formação e desenvolvimento do conhecimento lúdico e pedagógico do conteúdo. In: Vieira, André Ricardo Lucas; Silva, Américo Junior Nunes da. (Org.). O futuro professor de matemática: vivências que intercruzam a formação inicial. 01ed.Porto Alegre: Editora Fi, 36-59.
Silva, A. J. N. da. (2021). Professores De Matemática Em Início De Carreira E Os Desafios (Im)Postos Pelo Contexto Pandêmico: Um Estudo De Caso Com Professores Do Semiárido Baiano: doi.org/10.29327/217514.7.1-5. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(1), 17. http://periodicorease.pro.br/rease/article/view/430.
Silva, A. J. N; Souza, I. S & Prado, I. S. (2020). O ensino de Matemática nos Anos Finais e a ludicidade: o que pensam professora e alunos? Revista Educação Matemática Debate. 4(10). https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/emd/article/view/1672/2590.
Smole, K. S.; Diniz, M. I. & Milani, E. (2007). Jogos de matemática de 1º a 5º ano. Artmed.
Sousa, L. P.; Souza, Z. S & Rolim, C. L. A. (2015). Ensino de Matemática nos anos iniciais: contribuições do laboratório de educação matemática na formação docente. In: XII Congresso Nacional de Educação. Recuperado de: Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17483_9730.pdf.
Tardif, M. (2011). Saberes docentes e formação profissional. (12a ed.), Petrópolis, RJ:Vozes.
Turrioni, A. M. S & Perez, G.(2009). Implementando um laboratório de educação matemática para o apoio na formação de professores. In: LORENZATO, Sergio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. (2a ed.), Autores associados.
Vieira, E. S., & Silva, A. J. N. (2020). Dominó Fracionário: uso do material didático para o ensino de frações. Mundo Livre: Revista Multidisciplinar Discente, 6, 134-146. https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/43270.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Américo Junior Nunes da Silva; Ilvanete dos Santos de Souza; Simone Silva da Fonseca
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.