Análise de redes formais e informais e o papel dos atores internos nas organizações: um estudo comparativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.12783

Palavras-chave:

Análise de redes sociais; Redes formais e informais; Sociograma; Papel dos atores internos nas organizações.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo comparar as redes formais e informais construídas em uma organização e o papel dos atores internos envolvidos neste processo – os colaboradores, utilizando a metodologia da Análise das Redes Sociais – ARS, dentro de uma organização, de forma a compreender os tipos de relações formais e informais a partir de uma matriz de dados quantitativos com o apoio do software UCINET. Foi feito um levantamento censitário de todos os colaboradores de uma empresa composta por 77 colaboradores com 75 casos válidos. Através da matriz quadrática extraída, tanto formal como informal, analisou-se a densidade, centralidade, reciprocidade, clustering e egonet, incluindo aspectos relacionados ao gênero e função. Os resultados apresentam diferenças entre os sociogramas formal e informal tanto nas variáveis identificadas como pelos aspectos relacionados, sugerindo que as redes formais e informais possuem comportamentos distintos e, ainda, sugerem a contribuição do uso da análise das redes sociais para que gestores possam entender o panorama estratégico das relações entre seus colaboradores tanto no envolvimento profissional como no trato pessoal.

Biografia do Autor

Lawton Nanni Benatti, Faculdade de Tecnologia de São Paulo

Doutorando em Administração pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Mestre em Políticas Sociais pela Unicsul, Pós-graduado em Finanças pela FECAP e em Marketing pela ESPM, graduado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Amanda Freitas dos Santos, Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba

Graduada no Curso de Tecnologia em Gestão Comercial pela Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba.

Ednéia Maria Dias Trindade, Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba

Graduada no Curso de Tecnologia em Gestão Comercial pela Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba.

Nemuel Lira Gomes, Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba

Graduado no Curso de Tecnologia em Gestão Comercial pela Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba.

Leandro Campi Prearo, Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba

Mestre e Doutor em Administração - Métodos Quantitativos pela Universidade de São Paulo, Graduado em Matemática com Ênfase em Informatica pelo Centro Universitário Fundação Santo André. Assume atualmente o cargo de Reitor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS, além de atuar como Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Administração e Mestrado Profissional em Docência e Gestão Educacional, bem como a função de Gestor do Instituto de Pesquisas na mesma universidade.

Referências

Amati, V., Lomi, A. & Mira, A. (2018). Social network modeling. Annual Review of Statistics and Its Application, 5(1), 343–369. doi:10.1146/annurev-statistics-031017-100746

Bastos, A. V. B. & Viana Santos, M. (2007). Redes sociais informais e compartilhamento de significados sobre mudança organizacional. Revista de Administração de Empresas, 47(3), 1-13. https://doi.org/10.1590/S0034-75902007000300003

Brunetto, Y., Xerri, M. J., Nelson, S. & Farr-Wharton, B. (2016). The role of informal and formal networks: how professionals can be innovative in a constrained fiscal environment. International Journal of Innovation Management, 20(03), 1650051. doi:10.1142/s1363919616500511

Chung, K. S. K. & Crawford, L. (2016). The role of social networks theory and methodology for project stakeholder management. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 226, 372–380. doi:10.1016/j.sbspro.2016.06.201

Conde, R. de N. C. & Farias, M. C., Filho (2016). Relações informais influenciadas pela estrutura formal: Uma análise de redes sociais de gestores. Revista de Ciências da Administração, 18(46), 68-80. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2016v18n46p68

Dapilah, F., Nielsen, J. Ø. & Friis, C. (2019). The role of social networks in building adaptive capacity and resilience to climate change: a case study from northern Ghana. Climate and Development, 1–15. doi:10.1080/17565529.2019.1596063

Duarte, A. L. F., Souza, L. A. V. de ., Macêdo, D. G. de ., & Gomes, J. S. . (2020). Brazilian academic production on management control: mapping and Network Analysis. Research, Society and Development, 9(9), e662997511. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7511

Ferreira, G.C. (2011). Redes Sociais de Informação: uma história e um estudo de caso. Perspectivas em Ciência da Informação, 16(3), 208-231. https://doi.org/10.1590/S1413-99362011000300013

Ferreira, M. P. & Armagan, S. (2011). Using social networks theory as a complementary perspective to the study of organizational change. Brazilian Administration Review, 8(2), 168–184. doi:10.1590/s1807-76922011000200004

Hanneman, R. A. & Riddle, M. (2005). Introduction to social network methods (digital format). University of California, Riverside. http://faculty.ucr.edu/~hanneman/

Kolosque, F. P., Tizotte, T. R. L., Brizolla, M. M. B., Thesing, N. J., & Baggio, D. K. (2020). Relationship network: public institution and organizational managers. Research, Society and Development, 9(7), e840974812. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4812

Leonardo, S. B., Farina, M. C., Andreoli, T. P. & Lima, A. P. M. B. de. (2019). Relacionamentos interpessoais formal e informal: interação das redes no ambiente acadêmico. Revista de Administração Contemporânea, 23(3), 395–415. doi:10.1590/1982-7849rac2019180045

Marteleto, R. M. (2001). Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, 30(1), 71–81. doi:10.1590/s0100-19652001000100009

Rahman, M. & Karim, R. (2016). Comparative study of different methods of social network analysis and visualization. 2016 International Conference on Networking Systems and Security (NSysS). doi:10.1109/nsyss.2016.7400702

Rienties, B. & Kinchin, I. (2014). Understanding (in)formal learning in an academic development programme: A social network perspective. Teaching and Teacher Education, 39, 123–135. doi:10.1016/j.tate.2014.01.004

Silva, C.A, Fialho, J. & Saragoça, J. (2013). Análise de redes sociais e sociologia da acção: pressupostos teórico-metodológicos. 2013. Revista Angolana de Sociologia, 11 (1), 91-106. https://doi.org/10.4000/ras.361

Silva, T. F. da ., Ramos, T. C. da S. ., David , H. M. S. L. ., & Vieira, A. C. T. . (2021). Characteristics and specificities of the Social Network Analysis Methodology. Research, Society and Development, 10(3), e46510313622. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13622

Yousefi Nooraie, R., Marin, A., Hanneman, R., Lohfeld, L. & Dobbins, M. (2017). Implementation of evidence-informed practice through central network actors; a case study of three public health units in Canada. BMC Health Services Research, 17(1). doi:10.1186/s12913-017-2147-x

Zhao, N., & Cui, X. (2017). Impact of individual interest shift on information dissemination in modular networks. Physica A: Statistical Mechanics and Its Applications, 466, 232–242. doi:10.1016/j.physa.2016.09.019

Downloads

Publicado

14/04/2021

Como Citar

BENATTI, L. N.; SANTOS, A. F. dos; TRINDADE, E. M. D.; GOMES, N. L.; PREARO, L. C. Análise de redes formais e informais e o papel dos atores internos nas organizações: um estudo comparativo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e35910412783, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.12783. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12783. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais