Tratamento medicamentoso de portadores da esquizofrenia: adesão, interações medicamentosas e reações adversas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13087Palavras-chave:
Esquizofrenia; Adesão; Interações medicamentosas; Reações adversas medicamentosas.Resumo
Objetivo: Presente estudo traçou o perfil do tratamento medicamentoso dos pacientes atendidos em serviço especializado, avaliando os aspectos relacionados a adesão, reações adversas medicamentosas (RAM) e interações medicamentosas (IM), bem como a resposta farmacológica. Metodologia: A pesquisa foi realizada em serviço especializado localizado em São Miguel do Guamá-Pará, no período de agosto a setembro de 2020, sendo incluídos os pacientes que estavam em tratamento e com mais de 18 anos. Para avaliar a resposta farmacológica considerou-se aspectos clínicos antes e pós tratamento. No caso da adesão utilizou-se a Escala de Morisky, as RAM o Algoritmo de Naranjo e as IM foram pesquisadas em sítios especializados. Resultados: Os sujeitos, após o tratamento, apresentavam novos sintomas ou sintomas anterior ao tratamento, apesar de serem tratados com 2 ou mais medicamentos. Alguns problemas foram detectados neste estudo, tais como: mais de 50% dos pacientes tiveram baixa adesão, apresentavam RAM e tiveram, pelo menos, uma interação medicamentosa grave. Conclusão: Estes resultados sugerem que o tratamento medicamentoso pode apresentar um potencial risco ao paciente, sendo necessário um acompanhamento farmacoterapêutico que vise o diagnóstico dos problemas relacionados aos medicamentos, bem como, sua resolução.
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