Perfil clínico de recém-nascidos em investigação para a retinopatia da prematuridade em uma maternidade na região Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13101Palavras-chave:
Enfermagem neonatal; Recém-nascido prematuro; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Retinopatia da prematuridade.Resumo
Objetivo: descrever o perfil clínico de recém-nascidos em investigação para a retinopatia da prematuridade, internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal e unidade de cuidados intermediários. Metodologia: Pesquisa quantitativa, do tipo transversal e documental, através de análise descritiva. Os dados foram extraídos do formulário de exame de retinopatia da prematuridade do grupo ROP Brasil e do prontuário eletrônico, com aplicação de um questionário e analisadas no software SPSS com aplicação do teste qui-quadrado e cálculo do ‘P-valor’. Resultado: 111 formulários foram analisados; (n=99) das mães realizaram pré- natal, (n=59) tiveram parto do tipo cesariana e (n=17) apresentaram pré-eclâmpsia durante a gestação. A maior parte dos RNP são do sexo feminino (n= 58) com idade gestacional inferior a 36 semanas (n=83) e peso inferior a 1500g, o Apgar se mostrou entre 7 e 10 no 1° e 5° minuto. (n= 109) dos RNP foram ao uso de O2 (n= 100) por mais de 20 dias (n= 54). (n= 57) não apresentaram a doença, no entanto (n= 29) estavam no estágio 2, (n= 13) estágio 1, (n= 11) estágio 3 e (n= 1) estágio 4, tratados com laser. (n=52) obtiveram alta após seguimento e (n= 8) necessitaram de tratamento com anti- VEGF. Conclusão: Este estudo possibilitou um alerta aos profissionais de saúde quanto à importância da triagem da ROP e do impacto sobre os prematuros. É necessário sensibilizar a equipe através da educação em serviço, a fim de alcançar uma assistência qualificada ao RN em situação de risco.
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