Políticas públicas indigenistas: dominação estatal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13104

Palavras-chave:

Direitos Sociais; Políticas Públicas Indigenistas; Protagonismo indígena.

Resumo

Os povos indígenas sofrem uma relação de dominação desde o período colonial. Tal dominação ocorria, inicialmente, por parte da Igreja Católica, que possuía a responsabilidade pelo aldeamento e pela catequização dos indígenas. Em seguida, a dominação passa a ser realizada pelo Estado, responsável em institucionalizar ou legitimar direitos, mas também deveres à sociedade, podendo levar ou não em consideração as peculiaridades socioculturais das comunidades indígenas no momento da formulação das políticas públicas. Observa-se que, mesmo havendo políticas públicas indigenistas, elas ou são mal desenhadas ou são insuficientes, de modo que, muitas vezes, contribuem para a extinção das diferenças entre os próprios povos indígenas e entre esses e os não indígenas, uma vez que não são respeitados seus direitos culturais, territoriais, educacionais, pluriétnicos, de saúde, de autodeterminação, etc. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi identificar as características observadas na relação entre o Estado e as populações indígenas em sua interface com as políticas públicas. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa de literatura em que foram destacados: o ciclo de gestão e a especificidade das políticas públicas na realidade indígena; as nuances culturais, sociais e econômicas das populações indígenas na interação com o Estado; e uma síntese dos diálogos e conflitos do Estado e sociedade (indígena) em políticas públicas relevantes para este grupamento social. Com isso, identificou-se participação nula ou baixa dos povos indígenas em várias etapas do fluxo da política pública, ao passo que esses buscam maior inserção no processo político-administrativo.

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Publicado

12/03/2021

Como Citar

RODRIGUES, J. A. .; MIRANDA, D. G. .; SOUZA, F. da C. .; MORAES, N. R. de . Políticas públicas indigenistas: dominação estatal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e19210313104, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13104. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13104. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais