Doses de AIB no enraizamento de estacas de maracujá
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13209Palavras-chave:
Estaquia; Maracujá azedo; Propagação; Regulador de crescimento.Resumo
A produção de maracujá no Brasil é focada principalmente na produção de maracujá azedo, por atrair maior interesse por parte dos consumidores. A propagação desta espécie é feita majoritariamente por meio de sementes, mas também pode ser realizada por propagação vegetativa. Objetivou-se avaliar o enraizamento de estacas de maracujá azedo com aplicação de AIB em diferentes concentrações e dois tipos de estacas (com e sem folhas). As estacas utilizadas foram coletadas em Uruana-GO e possuíam duas gemas. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados em arranjo fatorial 2 x 4 (estacas com e sem folhas; quatro concentrações de AIB: 0, 1.000, 2.000 e 4.000 mg L-1), com cinco repetições e cinco estacas por unidade experimental. As estacas tratadas foram estabelecidas em canteiro com areia, na câmara estufim. A avaliação das estacas foi aos 40 dias após o plantio. As variáveis utilizadas foram as estacas: vivas, mortas, enraizadas, com calos e número de brotos. Os tratamentos de AIB na menor dose (zero) e na maior dose (4.000 mg L-1) proporcionaram maiores porcentagens de estacas vivas, com calos e número de brotos. Houve decréscimo no enraizamento de estacas com o aumento das doses de AIB. O aumento das doses de AIB até 2.000 mg L-1 proporcionou maior mortalidade de estacas. A presença de folhas nas estacas produziu maior porcentagem de estacas vivas, enraizadas, com calos e brotos. O tratamento mais indicado é a não aplicação de AIB e a utilização de estacas com folhas.
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