Grupo operativo como ferramenta para o cuidado em saúde mental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13318

Palavras-chave:

Usuário de drogas; Saúde mental; Enfermagem.

Resumo

Objetivo: relatar a experiência por acadêmicos do curso de enfermagem sobre a realização de um grupo operativo com o tema “motivação para o tratamento” para as pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas. Metodologia: Estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado durante as práticas da disciplina Processo de cuidar na saúde mental da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, durante o mês de julho/2019. Participaram da atividade grupal 19 usuários de uma Unidade de Acolhimento, na cidade de Fortaleza-CE. Resultados: a ação foi realizada em três momentos, sendo eles “aproximação com o grupo, apresentação da temática e realização da tarefa, e o encerramento”. Os participantes demonstraram que esse tipo de ação é efetiva, para compreender melhor as barreiras e dificuldades enfrentadas por eles e melhorar as intervenções, ademais, abordar a temática em questão se torna uma prioridade para a superação na fase de abstinência da substância. Considerações finais: observou-se a existência de influência positiva do grupo operativo para os integrantes da unidade que relataram ser uma experiência necessária para seu tratamento e para os discentes foi possível conhecer melhor na prática a dinâmica para realização dos grupos.

Referências

Almeida, R. B. F., Santos, N. T. V., Brito, A. M., Silva, K. S., & Nappo S. A. (2018). O tratamento do dependente na perspectiva das pessoas que fazem uso de crack. Interface (Botucatu), 22(66), 745-756. https://www.scielo.br/pdf/icse/v22n66/1807-5762-icse-22-66-0745.pdf

Bastos, A. B., & Bastos I. (2010) A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicólogo inFormação., 14(14) 160-169. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoinfo/v14n14/v14n14a10.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde Mental. Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.

Ferreira, A. C. Z., Capistrano, F.C., Souza, E.B., Borba, L. O., Kalinke, L. P., & Maftum, M. A. (2015). Motivações de dependentes químicos para o tratamento: percepção de familiares. Rev. Bras. Enferm, 68 (3), 474-481. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680314i

Ferreira, A. C. Z., Czarnobay, J., Borba, L. O., Capistrano, F.C., Kalinke, L. P., & Maftum, M. A. (2016). Determinantes intra e interpessoais da recaída de dependentes químicos. Rev. Eletr. Enfermagem, 18. https://revistas.ufg.br/fen/article/view/34292

Inoue, L., Bellini, L. C., Paiano, M., Haddad, M. C. L., Marcon, S. S. (2019). Percepções de vida e perspectivas de futuro de usuários de drogas: compreender para cuidar. Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog, 15(2), 52-59. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v15n2/08.pdf

Janeiro L. (2007). Motivação para o tratamento: estratégia psicoterapêutica no tratamento da toxicodependência. Rev Toxicodependência, 13 (1), 49-58. https://www.researchgate.net/publication/266007069

Mazzuchello, F. R., Ceretta, L. B., Schwalm, M. T., Dagostim, V. S., Soratto, M. T. (2014). A atuação dos enfermeiros nos grupos operativos terapêuticos na estratégia saúde da família. O Mundo da Saúde, 38 (4), 462-472. http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/155566/A11.pdf

Moraes, L. M. P., Lopes, M. V. O., & Braga, V. A. B. (2006). Componentes funcionais da teoria de Peplau e sua confluência com o referencial de grupo. Rev Acta paul. Enferm, 19 (2), 228-233.

Nascimento, T., & Galindo, W. C. M. (2017). Grupo operativo em centros de atenção psicossocial na opinião de psicólogas. Rev Pesquisas e Práticas Psicossociais, 12 (2), 422-438. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ppp/v12n2/13.pdf

Silva, E. R., Ferreira, A. C. Z., Borba, L. O., Kalinke, L. P., Nimtz, M. P., & Maftum, M. A. (2016). Impacto das drogas na saúde física e mental de dependentes químicos. Rev Ciencia Cuid Saude, 15(1), 101-108. DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v15i1.27137

Soares, I., Esswein, G.C., & Benetti, S. P. C. (2017). Motivação para mudança em homens e mulheres dependentes de crack. Rev. Psicologia, Saúde e Doenças, 18(2): 567-580. http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v18n2/v18n2a23.pdf

Oliveira, M. S., Laranjeira, R., Araújo, R. B., Camilo, R. L., & Schneider, D. D. (2003). Estudo dos estágios motivacionais em sujeitos adultos dependentes do álcool. Rev.Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(2), 265-270. https://www.scielo.br/pdf/prc/v16n2/a06v16n2.pdf

Pinheiro, C. W., Araújo, M. A. M., Rolim, K. M. C., Oliveira, C. M., & Alencar, A. B. (2019). Teoria das relações interpessoais: reflexões acerca da função terapêutica do enfermeiro em saúde mental. Rev. Enfermagem em Foco, 10(3), 64-69. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2291/580

Tavares, C. M., & Mesquita, L. M. (2019). Sistematização da assistência de enfermagem e clínica ampliada: desafios para o ensino de saúde mental. Rev. Enfermagem em Foco, 10 (7), 121-127. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2810

Downloads

Publicado

21/03/2021

Como Citar

SOUSA, M. L. M. .; BRAGA, H. F. G. M. .; SOUSA, A. A. S. de .; CARVALHO, C. M. de L. .; ARRAIS, S. M. G. .; BRASIL, E. G. M. . Grupo operativo como ferramenta para o cuidado em saúde mental . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e43510313318, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13318. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13318. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde