Composição química e potencial antioxidante de Jaracatia spinosa e Vasconcellea quercifolia A. St-Hil e o uso na alimentação: uma breve revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13709Palavras-chave:
Plantas comestíveis; Antioxidantes; Alimentos funcionais.Resumo
O Brasil é reconhecido por sua riqueza em variedades de plantas e frutas nativas. Esta revisão tem como objetivo avaliar as pesquisas relacionadas quanto a plantas não convencionais e frutas exóticas, direcionados às frutas nativas do Brasil. Dentre elas, pouco se conhece sobre as frutas Jaracatia spinosa e Vasconcela quercifolia, conhecidas apenas regionalmente. Portanto, através de busca com os descritivos ‘PANCS’; ‘frutas exóticas brasileiras’, ‘Jaracatia spinosa’, ‘Vasconcella quercifolia’ nas bases Scielo, Science direct e Web of Science foram selecionados os artigos que pudessem concentrar informações sobre sua composição nutricional e bioquímica, a fim de expandir o conhecimento sobre as propriedades das mesmas. Como por exemplo, com relação ao teor de fibra alimentar, para as duas frutas estudadas obteve-se resultados maiores do que para o mamão (Carica papaya) também pertencente à família Cariaceae, o que valoriza a importância de disseminar nacionalmente o consumo dessas outras frutas nativas e estimular seu consumo e aproveitamento.
Referências
Aguiar, L. F., Almeida, C. A., & Camargos, L. S. (2012). Biochemistry characterization of the stem composition of the Jaracatia (Jaracatia spinosa). Acta Iguazu, 1, 65-71.
Arellano-Acuña, E., Rojas-Zavaleta, I., & Paucar-Menacho, L. M. (2016). Fruta tropical de excelentes propiedades funcionales que ayudan a mejorar la calidad de vida. Scientia Agropecuaria, 7, 433-443.
Azam, F. M. S., Biswas, A., Mannan, A., Afsana, N. A., Jahan, R., & Rahmatullah, M. (2014). Are famine food plants also ethnomedicinal plants? An ethnomedicinal appraisal of famine food plants of two districts of Bangladesh. Evid. Based Complement. Altern. Med., 2014, 1–28.
Badillo, V. M., & Leal, F. (2020). Taxonomy and Botany of the Caricaceae.
Berni, P., Campoli, S. S., Negri, T. C., Toledo, N. M. V., & Canniatti-Brazaca, S. G. C. (2019). Non-conventional Tropical Fruits: Characterization, Antioxidant Potential, and carotenoid bioaccessibility. Plant Foods for Human Nutrition, 74, 141-148.
Bezerra, J. A., De Brito, M. M. (2020). Potencial nutricional e antioxidantes das plantas alimentícias não convencionais (PANCs) e o uso na alimentação: Revisão. Research, Society and Development, 9 (9), e369997159.
Biondo, E., Fleck, M., Kolchindki, E. M., Sant’anna, V., & Polesi, R. G. (2018). Diversidade e potencial de utilização de plantas alimentícias não convencionais ocorrentes no Vale do Taquari, RS. Revista Eletrônica de Ciências da UERGS, 4 ,61-90.
Folharini, Z. F., Orlandi, C. R., Martini, M. C., Bruxel, F., Altamayer, T., Brietzke, D. T., Gonçalves, T. E., Finatto, J., Ethur, E. M., Moura, N. F., Hoehne, L., & Freitas, E. M. (2019). Nutritional characterization of Vasconcellea quercifolia A.St-Hil.: potential for the development of functional food. Food Sci. Technol., 39, 432-438.
Garcia, L. G. C., Guimarães, W. F., Rodovalho, E. C., Peres, N. R. A. A., Becker, F. S., & Damiani, C. (2017). Geleia de buriti (Mauritia flexuosa): agregação de valor aos frutos do cerrado brasileiro. Brazilian Journal of Food Technology, 20, 1-5.
Jacob, M. C. M. (2020). Biodiversidade de plantas alimentícias não convencionais em uma horta comunitária com fins educativos. Demetra, 15, 1-17.
Krishna, K. L., Paridhavi, M. & Patel, J. A. (2008). Review on nutritional, medicinal and pharmacological properties of Papaya (Carica papaya Linn.). Natural product radiance, 7 (4), 364-373.
Land, L. R. B., Borges, F. M., Borges, D. O., & Pascoal, G. B. (2017). Composição centesimal, compostos bioativos e parâmetros físico-químicos da mama-cadela (Brosimum gaudichaudii Tréc) proveniente do Cerrado Mineiro. Demetra. 12, 509-518.
Leme, M. L. B., Vencato, S. B., Biondo, E., Boeira, J., & Ferraz, A. B. F. (2017). Análise fitoquímica de antioxidante dos frutos e folhas de Vasconcellea quercifolia. In: Expo Ulbra, 2017, Canoas. Anais do XXII Salão de Iniciação Científica e Tecnológica.
Negri, T. C., Berni, P. R. A., & Brazaca, S. G. C. (2016). Valor nutricional de frutas nativas e exóticas do Brasil. Biosaúde, 18, 82-96.
Oliveira, D. S., Aquino, P. P., Ribeiro, S. M., Proença, R. P. C. & Pinheiro-Sant’Ana, H. M. (2011). Acta Scientiarum Health Sciences, 33 (1), 89-98.
Peisino, M. C. O., Zouain, M. S., Scherer, M. M. C., Schmitt, P., Silva, M. V. T., Barth, T., Endringer, D. C., Scherer, R., & Fronza, M. (2020). Health-Promoting Properties of Brazilian Unconventional Food Plants. Waste and Biomass Valorization, 11, 4691-4700.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Pereira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [eBook]. Santa Maria. Ed. UAB /NTE/UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Prospero, E. T.; Da Silva, P. P. & Spoto, M. H. (2016). Caracterização físico-química, nutricional e de compostos voláteis de frutos de Jaracatia spinosa provenientes de três regiões do estado de São Paulo – Brasil. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 10 (1), 2095-2111.
Rocha, W. S., Lopes, R. M., Da Silva, D. B., Vieira, R. F., Da Silva, J. P., & Agostini-Costa, T. S. (2011). Compostos fenólicos totais e taninos condensados em frutas nativas do cerrado. Revista Brasileira de Fruticultura, 33, 1215-1221.
Silva, B. L. A., Azevedo, C. C., & Azevedo, F. L. A. A. (2015). Propriedades funcionais das proteínas de amêndoas da munguba (Pachira aquática Aubl.). Revista Brasileira de Fruticultura, 37, 193-200.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Heloisa Dias Barbosa; Anderson Lazzari; Ingrid Caroline da Silva; Lucas Henrique Maldonado da Silva; Ana Paula Dada; Andresa Caroline de Oliveira Cestário; Evandro Ribeiro Machado Filho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
