Matriz de competências para residência em farmácia hospitalar: uma revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13733Palavras-chave:
Residências em Farmácia; Competência Profissional; Serviço de farmácia hospitalar.Resumo
O treinamento e as funções dos farmacêuticos em todo o mundo estão passando por drásticas mudanças. No ambiente hospitalar, os serviços de cuidado farmacêutico devem ser incorporados às necessidades da gestão da farmácia, que deve considerar as constantes inovações tecnológicas e de processos. No entanto, há escassez de estudos que explorem como experiências reais de programas de residência em farmácia hospitalar podem melhorar essas competências essenciais. Esta revisão de escopo permitiu uma visão geral da produção científica das matrizes de competências de programas de residência em farmácia no mundo. A revisão dos documentos mostrou que programas de residência dos EUA possuem processos de ensino que avaliam o desenvolvimento dos residentes para certificação da estrutura do programa para qualificá-los. Estudos australianos e canadenses demonstraram avanços na busca por qualificações de residentes de farmácia com currículos baseados em competências. A revisão destacou que uma abordagem estruturada e baseada em evidências para os currículos desses programas é necessária e ainda há amplo espaço em diversos países para melhorar o treinamento de farmacêuticos hospitalares por meio de programas de residência. O mais adequado é que os programas sejam avaliados em termos de resultados educacionais, através da medida do envolvimento dos residentes por meio da avaliação do curso, tutores, preceptores e outros componentes do programa.
Referências
ASHP. (1987). Definitions of pharmacy residencies and fellowships. American Journal of Hospital Pharmacy, 44(5), 1142–1144.
ASHP. (2016). Accreditation Standards for PGY1 Pharmacy Residencies - ASHP.
ASHP. (2017). Required Competency areas, Goals, and Objectives for Postgraduate Year One (PGY1) Pharmacy Residencies.
ASHP. (2020a). ASHP Regulations on Accreditation of Pharmacy Residencies.
ASHP. (2020b). Guidance document for the ASHP accreditation standard for postgraduate year one (PGY1) pharmacy residency programs.
Brightwell, A., & Grant, J. (2013). Competency-based training: Who benefits? Postgraduate Medical Journal, 89, 107–110. https://doi.org/10.1136/postgradmedj-2012-130881
Brooks, M. A. (2008). Medical Education and the Tyranny of Competency. Perspectives in Biology and Medicine, 52(1), 90–102. https://doi.org/10.1353/pbm.0.0068
CEBM. (2009). Oxford Centre for Evidence-Based Medicine: Levels of Evidence (March 2009) — Centre for Evidence-Based Medicine (CEBM), University of Oxford.
CFF. (2014). Panorama of residence in Brazil.
CSHP. (2018). Canadian Pharmacy Residency Board Accreditation Standards for Pharmacy ( Year 1 ) Residencies. Canadian Society of Hospital Pharmacists, (May), 1–21.
De Holanda, F. L., Marra, C. C., & Cunha, I. C. K. O. (2015). Professional competency profile of nurses working in emergency services. ACTA Paulista de Enfermagem, 28(4), 308–314. https://doi.org/10.1590/1982-0194201500053.
España - Presidencia, M. de la. (1998). Real Decreto 139/2003, de 7 de febrero. BOE, núm.39, 26910–26927.
FIP. (2016). Global Vision for Education and Workforce Presented at the global conference on pharmacy and Pharmaceutical sciences education Nanjing Declaration Global Vision for a Global Pharmaceutical Workforce by Advancing Practice and Science through Transformative (Copyright © 2016 International Pharmaceutical Federation (FIP), Ed.).
Fruhling, L., Lafever, M., & Erstad, B. (2019, December 1). Enhancing educational and leadership opportunities for second-year pharmacy residents. American Journal of Pharmaceutical Education, 83, 2037–2040. https://doi.org/10.5688/ajpe7099.
Fundación Sanatorio Güemes. (2004). Programa de la Residencia Médica en Farmacia Hospitalaria. Buenos Aires.
Glass, J. M. (2014). Competency based training is a framework for Incompetence. BMJ (Online), 348. https://doi.org/10.1136/bmj.g2909.
Grant, J. (1999). The Incapacitating Effects of Competence: A Critique. Advances in Health Sciences Education, 4(3), 271–277. https://doi.org/10.1023/A:1009845202352.
Host, B. D., Stewart, W. S., & Anderson, M. J. (2017). Development of a novel longitudinal postgraduate year 1 residency training model. American Journal of Health-System Pharmacy, 74(6), 382–388. https://doi.org/10.2146/ajhp160063.
Howell, J. D. (2016). A History of Medical Residency. Reviews in American History, 44(1), 126–131. https://doi.org/10.1353/rah.2016.0006.
Joanna Briggs Institute. (2015). The Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual 2015: Methodology for JBI scoping reviews. Joanne Briggs Institute, 1–24. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004.
Kary, S. J., Dumont, Z., Tangedal, K., Bolt, J., & Semchuk, W. M. (2019). Measuring competency of pharmacy residents: A survey of residency programs’ methods for assessment and evaluation. Canadian Journal of Hospital Pharmacy, 72(5), 343–352. https://doi.org/10.4212/cjhp.v72i5.2927.
Martins, J. C. A., Baptista, R. C. N., Coutinho, V. R. D., Mazzo, A., Rodrigues, M. A., & Mendes, I. A. C. (2014). Self-confidence for emergency intervention: Adaptation and cultural validation of the self-confidence scale in nursing students. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 22(4), 554–561. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3128.2451.
Matthews A, Fowler P, & Dooley, G. D. (2017). Residency programs in Australia-better late than never!
Melnyk, B., & Fineout-Overholt, E. (2011). Making the case for evidence-based practice.In: Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidencebased practice in nursing & healthcare. A guide to best practice.
Morais Filho, L. A., Martini, J. G., Lazzari, D. D., Vargas, M. A. de O., Backes, V. M. S., & Farias, G. M. de. (2017). Urgency/emergency course content in the education of generalist nurses. REME: Revista Mineira de Enfermagem, 21(0). https://doi.org/10.5935/1415-2762.20170016.
ONP. (2020). Formations initiales - Les pharmaciens - Ordre National des Pharmaciens.
Osório-de-Castro CGS & Castilho SR (organizers). (2004). Diagnosis of hospital pharmacy in Brazil. ENSP/Fiocruz, 17–33.
Peters, M., Godfrey, C., McInerney, P., Munn, Z., Tricco, A., & Khalil, H. (2020). Chapter 11: Scoping reviews - JBI Reviewer’s Manual - JBI GLOBAL WIKI.
Presidência do Conselho de Ministros. Decreto-Lei n.o 6/2020 de 24 de fevereiro - Define o regime jurídico para a atribuição do título de especialista nas carreiras farmacêutica e especial farmacêutica. , Diário da República, 1.a série N.o 38 § (2020).
PSA. (2016). National Competency Standards Framework for Pharmacists in Australia. © Pharmaceutical Society of Australia Ltd., 2016.
SBRAFH. (2017a). Minimum Standards for Hospital Pharmacy and Health (3a). São Paulo.
SBRAFH. (2017b). Standards for Pharmaceutical Residencies in Hospitals and other Health Services – PaRes (2nd ed.). https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004.
SHPA. (2012). Competency framework (aligned with advanced pharmacy practice framework). Australia.
SHPA. (2020). Foundation Residency - The Society of Hospital Pharmacists of Australia.
Starosta, K., Kenney, R. M., Peters, M., To, L., Kalus, J. S., & Davis, S. L. (2017). Creating objective and measurable postgraduate year 1 residency graduation requirements. American Journal of Health-System Pharmacy, 74(6), 389–396. https://doi.org/10.2146/ajhp160138.
Talbot, M. (2004). Monkey see, monkey do: A critique of the competency model in graduate medical education. Medical Education, 38, 587–592. https://doi.org/10.1046/j.1365-2923.2004.01794.x.
Tricco, A. C., Lillie, E., Zarin, W., O’Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D., & Straus, S. E. (2018). PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation. Annals of Internal Medicine, 169(7), 467. https://doi.org/10.7326/M18-0850.
WHO. (1997). role of the pharmacist in the health care system : preparing the future pharmacist : curricular development. https://apps.who.int/iris/handle/10665/63817
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Zilda de Santana Gonsalves; Sabrina Calil-Elias; Selma Rodrigues de Castilho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
