Crescimento da flor leopardo (Belamcanda chinensis) com ácidos húmicos em viveiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13792Palavras-chave:
Belamcanda chinensis; Substâncias húmicas; Matéria orgânica.Resumo
Os ácidos húmicos, constituem uma fração da matéria orgânica quer apresenta efeitos diretos no crescimento e desenvolvimento de plantas ornamentais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento diferencial da flor leopardo (Belamcanda chinensis) a partir da aplicação de ácidos húmicos extraídos de cama de frango (HAPL) e de esterco bovino (HABM) durante a fase de viveiro. As sementes foram imersas em soluções de 0, 10, 20, 30 e 40 mmol L-¹ de C no HAPL e da mesma forma para o HABM. Após 150 dias as plantas foram coletadas e feitas às medições do número de folhas, altura das plantas, matéria fresca da parte aérea, matéria seca da raiz, matéria fresca total, matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz e matéria seca total. A utilização da concentração correta dos ácidos húmicos estimula o crescimento e o acúmulo de material seco total na planta de leopardo na ordem de 33% a 58% para HAPL e HABM respectivamente.
Referências
Arancon, N. Q., Edwards, C. A., Bierman, P., & Metzger, J. D. (2003). Effects of vermicomposts to tomatoes and peppers grown in the field and strawberries under high plastic tunnels. Pedobiologia, 47(6), 731-735.
Asocolflores. (2005). Casos Susteniblidad. .
Baldotto, L. E., Baldotto, M. A., Bazoni, V. G., Canellas, L. P., Olivares, F., & Bressan-Smith, R. (2009). Desempenho do abacaxizeiro ‘Vitória’ em resposta à aplicação de ácidos húmicos durante a aclimatação. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 33(4), 979-990.
Baldotto, L. E., Baldotto, M. A., Brandão, J., Miranda, F., & Gonçalves. J. (2014). Aclimatização de orquídea (Cymbidium sp.) em resposta à aplicação de ácidos húmicos. Ciência Rural, Santa Maria, 44(5), 830-833.
Benschop, M., Kamenetsky, R., Le Nard, M., Okubo, H., & De Hertogh, A. (2010). 1 The Global Flower Bulb Industry: Production, Utilization, Research. Horticultural Reviews, 36(1), 1-115.
Bernardes, J. M., Reis, J. M. R., & Rodrigues, J. F. (2011). Efeito da aplicação de substância húmica em mudas de tomateiro. Global Science and Technology, 4(3), 92-99.
Bezerra, P. S. G., Grangeio, L. C., Negreriros, M. Z., & Mederiros, J. F. (2007). Utilização de bioestimulante na produção de mudas de alface. Científica, Jaboticabal, 35(1), 46-50.
dos Santos-Silva, D. L., da Silva, G. S., da Silva Gomes, G., Oliveira, R. F., da Costa Gaspar, J., Araujo, M. D. F. V., & da Conceição, G. M. (2020). Potencial ornamental de samambaias e licófitas no Leste do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 9(7), e278974087-e278974087.
FAO. (2004). FAO Trade Policy Technical Notes on issues related to the WTO negotiations on Agriculture. .
Freitas, F. R. (1995). Grande crescimento no mercado das flores. Agroanalysis, 15(9), 8-11.
Guerra, J. C., Santos, G. A., Silva, L. S., & Camargo, F. A. (2008). Macromoléculas e substâncias húmicas. In: Santos, G.A. Ed. Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais & subtropicais. (2a ed.), Metrópole, p.19-26.
Ibraflor. (2014). Diretoria de Atas. .
Ji, Y., Fang, Q., Liu, S., Zhang, B., & Long, C. (2020). Herbal Medicinal Markets in China: An Ethnobotanical Survey. In Medicinal Plants: Biodiversity, Sustainable Utilization and Conservation, 415-429.
Li, S., Tian, Y., Wu, K., Ye, Y., Yu, J., Zhang, J., & Fu, X. (2018). Modulating plant growth–metabolism coordination for sustainable agriculture. Nature, 560(7720), 595-600.
Lorenzi, H., & Moreira H. (2008). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. (4a ed.), CIP 2008. 683.
MAPA. Câmaras Setoriais- AGES- FLORES. Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento. .
Primo, D. C., Menezes, R. C., & Silva, T. O. (2011). Substâncias húmicas da matéria orgânica do solo: uma revisão de técnicas analíticas e estudos no nordeste brasileiro. Scientia Plena, 7(5).
Song, Y. Y., Miao, J. H., Qin, F. Y., Yan, Y. M., Yang, J., Qin, D. P., & Cheng, Y. X. (2018). Belamchinanes A–D from Belamcanda chinensis: Triterpenoids with an Unprecedented Carbon Skeleton and Their Activity against Age-Related Renal Fibrosis. Organic letters, 20(17), 5506-5509.
Szandruk, M., Merwid-Ląd, A., & Szeląg, A. (2018). The impact of mangiferin from Belamcanda chinensis on experimental colitis in rats. Inflammopharmacology, 26(2), 571-581.
Téllez, H. O., do Bomfim, G. V., de Carvalho, A. C. P. P., de Azevedo, B. M., & Lozano, C. H. G. (2020). Paclobutrazol no desenvolvimento de mudas de plantas matrizes de abacaxizeiro ornamental. Research, Society and Development, 9(10), e2349108478-e2349108478.
Yang, C., Liu, X., & Wei, Y. (2012). Quality Evaluation of Belamcanda Chinensis in Fujian. Journal of Fujian University of Traditional Chinese Medicine, 03.
Weber, O. B., Crisostomo, L. A., Miranda, F. R. D., Sousa, A. F., Mesquita, A. L. M., & Cabral, J. E. D. O. (2017). Production of ornamental sunflower irrigated with oilfield produced water in the Brazilian semiarid region. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(6), 443-454.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Libério Junio da Silva; Jorge Rodriguez Lozada; Klever Cristiano Silveira; Nilo Leal Sander; Fernanda Figueiredo Granja Dorilêo Leite; Marihus Altoé Baldotto; Lílian Estrela Borges Baldotto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
