Evolução da cobertura do solo e do acúmulo de fitomassa seca de plantas de cobertura de outono/inverno e seu efeito sobre o desempenho agronômico de soja cultivada em sucessão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13797Palavras-chave:
Glycine max L.; Plantas de cobertura; Sucessão de culturas; Mix de cobertura; Adubação verde; Sistema plantio direto.Resumo
O cultivo de plantas de cobertura em sistema de plantio direto pode promover melhorias positivas nos atributos do solo e promover incrementos em produtividade de culturas sucessoras, como a soja. Objetivou-se com este trabalho avaliar a evolução da cobertura do solo e do acúmulo de fitomassa seca da parte aérea de plantas de cobertura de outono/inverno, e o seu efeito sobre o desempenho agronômico de soja cultivada em sucessão. Foram utilizadas como espécies de cobertura a aveia preta (Avena strigosa), o centeio (Secale cereale) e o nabo forrageiro (Raphanus sativus) em cultivos solteiros, consórcios duplos e triplo, além das testemunhas em pousio e capinada. Avaliou-se a porcentagem de cobertura do solo (%) e o acúmulo de fitomassa seca da parte aérea aos 30, 45, 60, 75, 90 e 105 dias após a semeadura (DAS). Na cultura da soja foram avaliadas a altura de plantas, o número de nós produtivos por planta, o número de vagens por planta, a massa de mil grãos e a produtividade de grãos. O cultivo do nabo forrageiro solteiro proporcionou a mais rápida cobertura do solo, com 90,0% aos 45 DAS. O consórcio entre centeio + nabo forrageiro proporcionou o maior acúmulo de fitomassa seca da parte aérea, superior a 7,0 Mg ha-1 aos 105 DAS. Os maiores rendimentos de grãos de soja foram obtidos em sucessão ao cultivo de aveia preta e centeio solteiros, com rendimento de aproximadamente 3.300 kg ha-1, 50% superior em comparação aos tratamentos em pousio e capinado.
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