Estresse ocupacional presente nas atividades da equipe de enfermagem em centro cirúrgico: Revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13872Palavras-chave:
Enfermagem; Estressores; Estresse; Ocupacionais; Centro cirúrgico.Resumo
O centro cirúrgico é uma unidade complexa, restrita, na qual a equipe se depara com diversas situações que podem ser percebidas como estressores. O estudo teve como objetivo descrever as evidências científicas encontradas na literatura científica do período de 2015 a 2020, sobre os fatores estressores e suas consequências, para os profissionais de enfermagem no trabalho do centro cirúrgico. Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa de literatura, descritivo, de abordagem qualitativa. As bases de dados pesquisadas foram BVS, LILACS e SciELO. Para extração dos dados foi utilizado o formulário de Ursi & Galvão. Para a análise crítica dos estudos foi aplicado o sistema de classificação por hierarquia das evidências. A amostra do estudo foi constituída de nove artigos originais. Os resultados foram apresentados e discutidos a partir de duas categorias temáticas: Fatores estressores do trabalho em centro cirúrgico e As consequências do estresse no trabalho em centro cirúrgico. O trabalho do enfermeiro inserido nas instituições de saúde é muitas vezes multifacetado, dividido e submetido à uma diversidade de cargos que geram desgaste. Considerou-se que a enfermagem é uma profissão estressante e isto se relaciona ao trabalho com pessoas que sofrem e requerem grande demanda de atenção. Concluiu-se que os fatores de estresse ocupacional são de natureza ambiental, social, profissional relacionados sobretudo a natureza das atividades desenvolvidas, quantitativo de profissionais, planejamento das atividades, materiais e equipamentos, relações interpessoais, são fatores que acarretam consequências físicas e psicológicas.
Referências
Andrade, M. C. M. & Siqueira Júnior, A. C. (2017). Occupational stress in the mobile emergency care service. REME: Revista Mineira de Enfermagem, 18(2), 376–383.
Brasil. Ministério da Saúde, 2015.
Cardoso, V. et al. (2019). Revisão sistemática de métodos mistos: método de pesquisa para a incorporação de evidências na enfermagem. Texto & Contexto- Enfermagem, 28. e20170279. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1980-265x-tce-2017-0279
Carvalho, A. D. M. B. et al. (2018). Qualidade de vida no trabalho da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Enfermagem em Foco, 9(3), 35–41.
Gomes, L. D. C. & Dutra, K. E. (2014). O enfermeiro no gerenciamento do centro cirúrgico. Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, (16),1–21.
Jacques, J. P. B. et al. (2015). Geradores de estresse para os trabalhadores de enfermagem de centro cirurgico Stress Generators for employees of surgical nursing center. Semina: Ciênc. Biol. Saúde, 36(1), 25–32, 2015.
Lima, T. F. da S. et al. (2021). Variáveis climáticas e sua relação com doenças de origem infecciosa: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(2), e7910212126. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12126
Martins, F. Z.; & Dall’agnol, C. M. (2016). Centro cirúrgico: desafios e estratégias do enfermeiro nas atividades gerenciais. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(4), 1–9.
Meneghini, F., Paz, A. A. & Lautert, L. (2011). Fatores ocupacionais associados aos componentes da síndrome de burnout em trabalhadores de enfermagem. Texto e Contexto Enfermagem, 20(2), 225–233.
Moher, D., et al. (2009). Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. PLoS Medicine. 6 (7).
Santos, W. M. dos, Secoli, S. R. & Püschel, V. A. de A. (2018). A abordagem do Joanna Briggs Institute para revisões sistemáticas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26. e3074.
Santos, R. M. A. & Beresin, R. (2009). Qualidade de vida dos enfermeiros do centro cirúrgico. Einstein, 7(2), 152–160.
Organização Internacional do Trabalho (OIT). http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/gender/doc/safeday2013%20final_1012.pdf
Passos, J. B., Silva, E. L. da & Carvalho, M. M. C. de. (2010). Estresse no centro cirúrgico: uma realidade dos profissionais de enfermagem. Rev Pesq Saúde, 11(2), 35-38.
Paglione, N. L. et al. (2016). Satisfação profissional da equipe de enfermagem do centro cirúrgico em hospital público de média complexidade. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 10(3), 1080-1087.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Puerto, J. C. et al. (2017). Uma nova contribuição para a classificação dos fatores que afetam os profissionais de enfermagem. Rev Latino Enfermagem. 25, 2895.
Ratochinski, C. M. W. et al. (2016). O Estresse em Profissionais de Enfermagem: Uma Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 20(4), 341–346.
Rissardo, M. P. & Gasparino, R. C. (2013). Exaustão emocional em enfermeiros de um hospital público. Escola Anna Nery, 17(1), 128-132.
Semeniuk, A. P. et al (2012). Saúde Mental Da Equipe De Enfermagem De Centro Cirúrgico frente à morte. Revista SOBECC, 17(4), 48–56.
Schmidt, D. R. C. et al. (2009). Estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem do bloco cirúrgico. Texto e Contexto-Enfermagem, 18(2), 330-337.
Schmidt, D. R. C. et al. (2011). Ansiedade e depressão entre profissionais de enfermagem que atuam em blocos cirúrgicos. Rev Esc Enferm USP, 45(2), 487–93.
Schmidt, D. R. C. et al. (2013). Qualidade de vida no trabalho e burnout em trabalhadores de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, 66(1), 13–17.
Soares, C. B. et al. (2014). Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, 12(4), 758–764.
Soares, D. L. et al. (2017). Qualidade de vida dos profissionais atuantes no centro cirúrgico. Psicologia e Saúde em Debate, 3(2), 159–170.
Sousa, F. M. S. (2011). Condições de trabalho de ambiente cirúrgico e a saúde dos trabalhadores de enfermagem. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Stumm, E. M. F. et al. (2010). Estressores e sintomas de estresse vivenciados por profissionais em um centro cirúrgico. REME rev. min. enferm, 54–63.
Teixeira, E. et al. (2014). RIL métodos de revisão. Revista de Enfermagem da UFPI, 2(5), 3.
Tostes, M. F. D. P. et al. (2017). Dualidade entre satisfação e sofrimento no trabalho da equipe de enfermagem em centro cirúrgico. Revista SOBECC, 22(1), 3–9.
Ueno, L. G. S. et al. (2017). Estresse ocupacional: estressores referidos pela equipe de enfermagem. Rev. Enferm. UFPE Online, 11(4), 1632-1638.
Ursi, E. S. & Galvão, C. M. (2015). Avaliação das escalas de risco para úlcera por pressão em pacientes críticos: uma coorte prospectiva. Acta Paul Enferm, 23(1), 28-35.
Versa, G. L. G. da S. et al. (2012). Estresse ocupacional: avaliação de enfermeiros intensivistas que atuam no período noturno. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(2), 78-85.
Vieira, F. D. S. et al. (2013). Estresse: fatores desencadeadores no exercício profissional de enfermeiros. Revista de Enfermagem da UFPI, 2, 55–59.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Catarina Santos Ramos; Irany Almeida Silva dos Santos; Ana Gracinda Ignácio Silva; Brenda Tanielle Dutra Barros; Rômulo Leno Miranda Barros; Rogério Oliveira Bailão; Tatiana Fabíola da Silva Lima; Virgínia Mercês Lara Pessoa Oliveira; Luceny Oliveira Mendes; Elder Mescouto de Brito; Bianca Campos de Oliveira; Juliana Farias Barbosa; Rosana Cristina Coqueiro Campos; Katielem Melo Vale; Ana Mara Franco Almeida Couto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.