Avaliação de risco cardiovascular pelo escore de framingham em hipertensos atendidos em uma unidade básica de saúde do município de Piripiri-PI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13909Palavras-chave:
Doenças Cardiovasculares; Doença crônica; Hipertensão.Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica é um dos fatores de risco mais predominantes para o surgimento de Doenças Crônicas não Transmissíveis. O Escore de Risco de Framingham (ERF) é aplicado para detectar os riscos cardiovasculares em um período de 10 anos, com base na idade, gênero, pressão arterial sistólica, colesterol total, fração HDL do colesterol e tabagismo. O presente trabalho teve como objetivo identificar o risco cardiovascular de hipertensos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Piripiri-PI, através da avaliação pelo Escore de Risco de Framingham. O estudo tratou-se de uma pesquisa de campo descritiva com corte transversal e abordagem quantitativa, os participantes da pesquisa foram os pacientes hipertensos de ambos os sexos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) 20 petecas na zona urbana no Município de Piripiri-PI. Participaram da amostra hipertensos com faixa etária de 20 a 79 anos, cadastrados na ESF 20 Petecas, com exame de Colesterol Total e HDL-Colesterol realizado nos últimos três meses. Os dados foram coletados após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) por cada paciente, autorizando sua participação. Através da coleta de dados e aplicação do ERF, foi possível avaliar o risco cardiovascular dos participantes hipertensos, onde 66,67% dos participantes apresentaram baixo risco e 33,33% demonstrou risco moderado de desenvolver uma Doença Cardiovascular (DCV) em 10 anos. Portanto, conclui-se que apesar da maioria dos indivíduos hipertensos estudados apresentarem baixo a moderado risco de desenvolver uma DCV em 10 anos, é necessário e importante o desempenho da equipe multiprofissional no monitoramento dos fatores de risco e precaução de uma possível complicação.
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