Biometria e trocas gasosas de palmeiras ornamentais em diferentes fontes de adubação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14001Palavras-chave:
Paisagismo; Adubação química; Adubação orgânica; Arecaceae; Veitchia Merrillii.Resumo
Objetivando analisar as características biométricas e padrões de trocas gasosas no desenvolvimento de Veitchia merrillii (Becc.), H. E. Moore, sob efeito de diferentes fontes de adubação, foi conduzido um experimento em ambiente controlado, usando blocos ao acaso como delineamento experimental, composto de 13 tratamentos, com diferentes doses de NPK, de biofertilizante comercial e de biofertilizante caseiro. Mediu-se a altura, o diâmetro do caule e o número de folhas aos 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio (DAT), e fez-se uma análise de trocas gasosas aos 30 DAT. Foi feita análise de regressão para determinar as doses resposta de cada adubo. A dose recomendada para o adubo químico é de 10,5 g, de biofertilizante comercial 150 ml. L -1, a dose ideal de biofertilizante caseiro foi linear. Os tratamentos, com exceção da testemunha, apresentaram valores altos de fotossíntese e baixos para transpiração, indicando ótimas condições para campo. O tratamento que obteve maior êxito quanto às características estéticas foi o tratamento T7.
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