A influência da recente política e da legislação brasileira no aumento da mortalidade de abelhas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14157Palavras-chave:
Pesticida; Agronegócio; Apis mellifera; Polinizadores.Resumo
O declínio nas comunidades de abelhas nos últimos anos tem sido uma grande preocupação em todo o mundo. O aumento da mortalidade desses polinizadores está relacionado a diversos fatores, sendo o principal deles o uso intensivo de agrotóxicos nas lavouras agrícolas. O Brasil é líder mundial no uso de agrotóxicos desde 2008 e as recentes mudanças na legislação têm facilitado a comercialização de alguns agrotóxicos cuja comercialização está proibida em vários países. Esta revisão aborda como a - legislação brasileira sobre agroquímicos tem influenciado o aumento da mortalidade de abelhas. No atual governo federal, em 2019 e 2020, foram registrados no país 474 e 493 novos agrotóxicos, respectivamente, alguns deles classificados como altamente tóxicos para as abelhas. Além disso, as políticas públicas no Brasil lideradas por determinados setores do agronegócio também têm contribuído para aumentar o número de ameaças e a mortalidade de abelhas, dificultando a atuação do setor apícola de oposição. Compreender como essas políticas afetam diretamente a conservação dos polinizadores permite a tomada de decisões para ajudar a mitigar seus impactos ambientais e econômicos no Brasil. Caso contrário, sem ações eficazes para mitigar o uso demasiado de agrotóxicos, os inúmeros estudos que demonstram seus impactos diretos na sobrevivência das abelhas serão inúteis.
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