O uso de atividades experimentais como recurso para educação ambiental: um caso de reaproveitamento hídrico no âmbito escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14199Palavras-chave:
Educação ambiental; Reaproveitamento da água; Atividades experimentais.Resumo
Com o aumento do desperdício de água e a poluição do meio ambiente, a atividade humana passou a ser uma grande geradora de resíduos, acarretando inúmeras consequências ambientais. A escassez dos recursos hídricos é uma das principais consequências encontradas no nosso cenário atual. Tendo em vista a escassez da água, diversas ações alternativas para o tratamento de águas residuais estão sendo desenvolvidas. Uma técnica que pode favorecer a descontaminação da água é a eletrofloculação, que causa a aglutinação de impurezas, por meio de reações de oxirredução. Partindo desse pressuposto, o objetivo principal deste trabalho é analisar como o desenvolvimento de atividades experimentais no ensino de química pode favorecer a conscientização para preservação de recursos hídricos. A pesquisa contemplou 28 alunos matriculados na 2ª série do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Colatina-ES no ano de 2019, apresentando metodologia com abordagem qualitativa e experimental. Os dados foram analisados por meio do Método de Análise Observacional, permitindo-nos concluir que a utilização da experimentação no processo de ensino quando atrelada a Educação Ambiental pode gerar incentivo à curiosidade e a pesquisa, potencializando saberes a relação homem-ambiente.
Referências
Aljoni-alário, A & Wartha, E. J. (2005). A contextualização do ensino de Química através do livro didático. Seção Pesquisa no ensino de Química. Química Nova na Escola, nº 22.
Asano, T. (2002). Water from (waste) water – the dependable water resource. Water Science and Technology. v. 45, p 23-33, IWA Publishing.
Ausubel, D. P, Novak, J. D & Hanesian, H. (1983). Psicología Educativa: un punto de vista cognoscitivo. México: Trillas.
Barros, J. G. C. (2010). Origem, distribuição e preservação da água no planeta terra. Revista GT Águas, ano 6, n. 11, fev.
Benite, C.R.M. (2006). Avaliação de Tecnologias Educacionais no Ensino de Química em Nível Médio. Monografia (Especialização no Ensino de Ciências). UFRJ.
Brasil. (1999). Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília.
Carvalho, V. S. (2008). A ética na Educação Ambiental e a ética da Educação Ambiental. In: Machado, C. et al. Educação Ambiental consciente. Rio de Janeiro: WAK Editora, p. 29-46.
Carvalho, D & Souza, M. A. C. (2015). Utilização do método eletrofloculação para tratamentos de efluentes industriais. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v.03, n. 14, p.14-28, ago.
Carvalho, A. M. (2013). Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning.
Cerqueira, A. A & Marques, M. R. C. (2011) Avaliação do Processo Eletrolítico em Corrente Alternada no Tratamento de Água de Produção. Química Nova na Escola, Vol. 34, N°1, 59 - 63.
Galiazzi, M. C & Gonçalves, F. P. (2004). A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Química Nova, v. 27, n. 2, p. 326-331.
Gerhardt, T. E & Silveira, D. T. (organizadores). (2009). Métodos de Pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Gobbi, L. C. A. (2013). Tratamento de água oleosa por eletrofloculação. Dissertação- Curso de mestrado em Energia, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, Universidade Federal do Espírito Santo, São Mateus.
Guimarães, C. C. (2009) Experimentação no ensino de química: caminhos e descaminhos rumo à aprendizagem significativa. Química Nova na Escola; Vol. 31, N° 3, ago.
Hodson, D. (1988). Experiments in science and science teaching. Educational Philosophy and Theory, v. 20, n. 2, p. 53-66.
Moraes, R, Ramos, M. G & Galiazzi, M. C. (2012). Aprender química: promovendo excursões em discursos da química. In: ZANON, L. B.; MALDANER, O. A. (Org.). Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil. Ijuí: Unijuí.
Moreira, M. A. (2012). O Que é Afinal Aprendizagem Significativa? Qurriculum, La Laguna, n. 25, p.29-56.
Moreira, M.A & Masini, E.A.F. (1982). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Editora Moraes.
Neto, A. (2011). Tratamento de resíduos de corante por eletrofloculação: um experimento para cursos de graduação em Química. Química Nova, São Paulo, v. 34, p. 1468-1471, maio.
Penin, S.T.S. (2001). Didática e Cultura: O Ensino Comprometido com o Social e a Contemporaneidade. In: Castro, A.D.; Carvalho, A.M.P. (org). Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira/Thomson.
Penteado, H. D. (2012). Meio ambiente e formação de professores. São Paulo: Cortez.
Silva, A. P. (2009). Educação ambiental em resíduos sólidos nas unidades escolares municipais de Presidente Prudente–SP. 207f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente-SP.
Silva, R. R, Machado, P. F. L & Tunes, E. (2010). Experimentar sem medo de errar. In: SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. (Org.). Ensino de Química em Foco. Ijuí: Unijuí.
Sousa, P. A. A & Sousa, H. R. (2011). Estimulando o ensino de química através de ilustrações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 55., 2015, Goiânia. Anais. Goiânia, CBQ.
Tundisi, J. G. (2003). Água no século XXI: enfrentando a escassez. 2. ed. São Carlos: RIMA.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Joselia Cristina Siqueira da Silva; Gilmene Bianco; Dieison Prestes da Silveira; Rodrigo da Vitória Gomes; Deivid Jonas Silva da Veiga; Lielle Serafim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.