Perdas quantitativas na colheita mecanizada de feijão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14207Palavras-chave:
Colhedora; Phaseolus vulgaris; Teor de água; Velocidade de operação.Resumo
A colheita constitui-se com uma das principais etapas dentro do processo produtivo do feijão, uma vez que apresenta alto custo agregado e se realizada da maneira incorreta pode ocasionar perdas significativas. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as perdas quantitativas na colheita mecanizada de feijão sob diferentes velocidades da colhedora e teor de água dos grãos. O ensaio foi conduzido de julho a novembro de 2019. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2, sendo três velocidades de colheita (3,5, 4,5 e 5,5 km h-1) e dois teores de água dos grãos (12 e 14%, base úmida), com seis repetições. Foram mensuradas as perdas naturais, por deficiência de corte, nos mecanismos internos e totais. O fator velocidade não foi significativo em nenhuma das perdas avaliadas, embora os valores médios de perdas totais obtidos para as todas as velocidades estudadas estejam acima do limite aceitável. O teor de água afetou as perdas internas e totais, sendo os maiores resultados obtidos com 14%.
Referências
Aguila, L. S. H., Aguila, J. S., & Theisen, G. (2011). Perdas na colheita na cultura da soja. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pelotas, 1-12.
Banzatto, D. (2006). Experimentação Agrícola. Jaboticabal: FUNEP.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2009). Regras para análise de sementes. Brasília: Mapa.
Camolese, H. S., Baio, F. H. R., & Alves, C. Z. (2015). Perdas quantitativas e qualitativas de colhedoras com trilha radial e axial em função da umidade do grão. Brazilian Journal of Biosystems Engineering, 9(1), 21-29.
Chicati, M. S., Chicati, M. L., Furlanetto, R. H., & Freitas, G. L. S. C. (2018). Colheita do feijoeiro: qual é o melhor sistema a ser escolhido? Revista Ciências Exatas e da Terra e Ciências Agrárias, 13(1), 27-37.
Conab. Companhia Nacional de Abastecimento. (2020). Acompanhamento da safra brasileira Grãos. Safra 19/20 – Décimo primeiro levantamento, Brasília, 7(11), 1-66. Obtido em: <https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos> Acesso em: 11 out. 2020.
Cunha, J. P. A. R., & Zandbergen, H. P. (2007). Perdas na colheita mecanizada da soja na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Brasil. Bioscience Journal, Uberlândia, 23(4), 61-66.
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. (2018). Centro Nacional de Pesquisas de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro.
Ferreira, D. F. (2008). Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, (35)6, 1039-1042.
Fonseca, J. S., & Martins, G.A. (2010). Curso de estatística. São Paulo: Atlas.
Garcia, R. F., Queiroz, D. M., Fernandes, H. C., & Peternelli, L. A. (2005). Desempenho operacional de conjunto trator-recolhedora de feijão. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, 25(1), 199-206.
Holtz, V., & Reis, E. F. (2013). Perdas na colheita mecanizada de soja: uma análise quantitativa e qualitativa. Revista Ceres, Viçosa, 60(3), 347-353.
Holtz, V., Sokolowski, K. J. O., Alencar, R. G., Jardim, C. C. S., Massola, M. P., & Oliveira, D. G. (2018). Perdas na colheita mecanizada direta de feijão cultivado em área irrigada por pivô central. Revista Agrotecnologia, Ipameri, 10(1), 10-19.
Magalhães, S. C., Oliveira, B. C., Toledo, A., Tabile, R. A., & Silva, R. P. (2009). Perdas quantitativas na colheita mecanizada de soja em diferentes condições operacionais de duas colhedoras. Bioscience Journal, Uberlândia, 25(5), 43-48.
Mesquita, C. M., Costa, N. P., Mantovani, E. C., Andrade, J. G. M., França Neto, J. B., Silva, J. G., Fonseca, J. R., Portugal, F. A. F., & Guimarães Sobrinho, J. B. (1998). Manual do produtor: Como evitar desperdícios nas colheitas de soja, milho e do arroz. Embrapa Soja.
Schanoski, R., Righi, E.Z., & Werner, V. (2011). Perdas na colheita mecanizada de soja (Glycine max) no município de Maripá – PR. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola Ambiental, 15(11), 1206-1211.
Silva, J. G., Aidar, H., & Kluthcouski, J. (2009). Colheita direta de feijão com colhedora automotriz axial. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, 39(4), 371-379.
Silva, R. N. O., Silva, M. G., Eberhardt, P. E. R., Silva, M. L., & Panozzo, L. E. (2016). Retardamento de colheita na qualidade fisiológica de sementes de feijão. Revista Enciclopedia Biosfera, Goiânia, 13(23), 1203-1210.
Silva, R. P., Reis, L. D., Reis, G. N., Furlani, C. E. A., Lopes, A., & Cortez, J. W. (2008). Desempenho operacional do conjunto trator-recolhedora de feijão. Ciência Rural, Santa Maria, 38(5), 1286-1291.
Silveira, J. M., & Conte, O. (2013). Determinação de perdas na colheita de soja: copo medidor da Embrapa. Embrapa Soja.
Soares, W. M., Compagnon, A. M., Pereira Filho, W. J., Naves, R. F., Jesus, M. V., Franco, F. J. B., Lemes, L. M., & Rosa Neto, N. D. (2021). Perdas na colheita mecanizada direta do feijoeiro comum. Brazilian Journal of Development, (6)12, 102450-102463.
Souza, C. M. A., Bottega, E. L., Vilela, F. V., Rafull, L. Z. L., & Queiroz, D. M. (2010). Espacialização de perdas e da qualidade do feijão em colheita semimecanizada. Acta Scientiarum Agronomy, Maringá, 32(2), 201-208.
Souza, C. M. A., Queiroz, D. M., Cecon, P. R., & Mantovani, E. C. (2001). Avaliação de perdas em uma colhedora de fluxo axial para feijão. Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, 5(3), 530 -537.
Toledo, A., Tabile, R. A., Silva, R. P., Furlani, C. E. A., Magalhães, S. C., & Costa, B. O. (2008). Caracterização das perdas e distribuição de cobertura vegetal em colheita mecanizada de soja. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, (26)2, 710-719.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Walter José Pereira Filho; Ariel Muncio Compagnon; Felipe José Barbosa Franco; Nilson Dias Rosa Neto; Luíla Macêdo Lemes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.