Equidade e saúde mental: desafios do trabalho do psicólogo com as pessoas surdas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14208Palavras-chave:
Perda Auditiva; Psicologia; Saúde Mental; Equidade em Saúde; Direitos humanos.Resumo
A audição é considerada como um sentido importante para inserção na sociedade. A privação deste sentido pode resultar na dificuldade da utilização de diversos serviços da saúde, como o da Psicologia, considerando como possíveis fatores, o despreparo profissional e dos ambientes que fazem parte do cotidiano do sujeito. Tendo em vista essa temática, este artigo possui como objetivo abordar os desafios encontrados no trabalho do psicólogo frente ao atendimento de pessoas surdas. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, e o método utilizado consistiu em uma revisão narrativa de literatura. Os resultados foram divididos em três categorias: a equidade do cuidado, desafios no campo da saúde, e o atendimento psicológico com pessoas surdas. Diante da prática profissional, a dificuldade em compreender a linguagem de sinais pode apresentar-se como empecilho no atendimento a pessoas surdas não oralizadas. Algumas razões para tal empecilho estão relacionadas a falta contextualização sobre o uso da Libras nos cursos de graduação, a aprendizagem tardia sobre esta linguagem e a falta de interesse em capacitar-se por parte dos profissionais. Com este estudo, considera-se a importância de haver maior aprofundamento sobre o assunto, visto que, há uma necessidade de amparar, acolher e compreender as demandas deste público.
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