Contribuições das atividades experimentais no processo de aprendizagem de soluções químicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14235

Palavras-chave:

Atividade experimental; Estudo de soluções; Aprendizagem significativa.

Resumo

A Química é uma ciência natural, na qual, o conhecimento é construído a partir de fatos. As atividades experimentais permitem ao educando uma compreensão de como a Química se constrói e se desenvolve. Partindo desse pressuposto, buscou-se investigar a influência e contribuições das atividades experimentais no processo de aprendizagem de conceitos relacionados ao estudo das Soluções Químicas. A pesquisa contemplou 35 alunos matriculados na 2ª série do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Colatina-ES no ano de 2019, apresentando metodologia com abordagem qualitativa e experimental. Os dados foram analisados por meio do Método de Análise Observacional, permitindo-nos concluir que a utilização da experimentação no processo de ensino pode gerar incentivo à curiosidade e a pesquisa, potencializando os saberes dos educandos.

Biografia do Autor

Joselia Cristina Siqueira da Silva, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná (2020 - até o momento). Membro do Grupo de Pesquisa Alfabetização Científica e Tecnológica na Educação em Ciências (UFPR). Mestre em Ensino na Educação Básica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), área de concentração em Ensino de Ciências Naturais, linha de pesquisa Ensino de Química (2018- 2019). Especialização em Metodologia no Ensino de Química pela Faculdade de Tecnologia São Francisco- FATESF (2016). Licenciada em Química pela Universidade Nove de Julho- UNINOVE- SP (2011-2014). Desenvolve pesquisas e estudos na área de Educação em Ciências, Ensino de Química, Metodologias Alternativas no processo de Ensino e Educação de Jovens e Adultos.

Gilmene Bianco, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduação em Quimica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994), mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997) e doutorado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente, professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo e pertence ao programa de Pós-graduação em Ensino na Educação Básica como professora permanente na área de Ensino de Química e Ensino de Ciências. Tem experiência na área de Química, com ênfase Polímeros, atuando principalmente nos seguintes temas: polimerização, energia de ativação, degradação térmica, fibras vegetais e isotermas de adsorção.

Dieison Prestes da Silveira, Universidade Federal do Paraná

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná (2020 - até o momento). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Membro do Grupo de Pesquisa Alfabetização Científica e Tecnológica na Educação em Ciências (UFPR). Membro do Grupo de Pesquisa EArte - Estado da Arte da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil (Unicamp, USP, UNESP). Mestre em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social pela Universidade de Cruz Alta - Unicruz (2018 - 2020). Especialista em Meio Ambiente e Sustentabilidade pela Faculdade Futura (2017 - 2019). Especialização em andamento: Ensino de Ciências e Docência no Ensino Superior pela Faculdade Futura (2020). Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus Júlio de Castilhos/RS - IFFar (2014 - 2017). Desenvolve pesquisas e estudos na área de Educação Ambiental, Educação Ambiental Crítica, Alfabetização Científica, Educação em Ciências, Formação de Professores, Ensino e aprendizagem e Práticas Socioculturais. Atua como revisor de periódico: GEDECON - Gestão e Desenvolvimento em Contexto (Universidade de Cruz Alta); Revista Missioneira (URI - Santo Ângelo); Revista Di@logus; Revista Ilustração; Research, Society and Development (Vargem Grande Paulista).

Rodrigo da Vitória Gomes, Universidade Federal do Paraná

Vencedor do Prêmio de Shell Educação Científica 2020. Licenciado em Química pela Universidade Federal do Espírito Santo/UFES (2017) com período sanduíche pelo programa Erasmus Mundos na University of Patras/UPATRAS na Grécia (2014-2015). Licenciado em Pedagogia pelo Centro Universitário UniFaveni/FAVENI (2020). Especialista em Práticas Assertivas em Didática e Gestão da Educação Profissional Integrada à EJA pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte/IFRN (2020). Mestre em Ensino na Educação Básica sub área Ensino de Química pela Universidade Federal do Espírito Santo, Campus São Mateus/Ceunes/UFES (2020), com pesquisa em História da Ciência no Ensino de Química e Formação de Professores. Doutorando em Educação em Ciências e em Matemática pela Universidade Federal do Paraná/UFPR. Desenvolve pesquisa em Educação em Ciências atuando principalmente nos seguintes temas: História da Química, Relações entre Ciência e Técnica na História e Interfaces entre História da Ciência e Ensino. Atualmente desenvolve trabalho docente pela Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo/SEDU atuando na Educação de Jovens e Adultos em Espaços de Privação de Liberdade (Penitenciária Regional de Linhares/PRL e Centro de Ressocialização de Linhares/CDRL) e em Ensino Regular com menores Infratores (Unidade de Internação Provisória - UNIP/NORTE e Unidade de Internação Socioeducativa - UNIS/NORTE). Durante a graduação participou de projetos Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Físico-química e química orgânica com ênfase em Polímeros atuando no desenvolvimento de pesquisas com os seguintes temas: Obtenção de poliésteres, compósitos de fontes renováveis, biodegradação, caracterização de materiais e extração de produtos naturais.

Deivid Jonas Silva da Veiga, Universidade de Cruz Alta

Pós-graduando em Direito de Família e Sucessões pela Fundação Escola Superior do Ministério Público - FMP (2021 - até o momento). Bacharel em Direito pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ (2016 - 2021), tem experiência na área jurídica e na área da Tecnologia de Informação. Foi estagiário do Ministério Público Estadual (2019 - 2021). Foi estagiário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul - Comarca de Tupanciretã-RS (2017 - 2019) e do Instituto Nacional de Seguridade Social - Agência da Previdência Social de Tupanciretã-RS (2016 - 2017). Pesquisa o seguintes temas: crimes cibernéticos no Brasil, violência infantil e os direitos humanos da criança e adolescente.

Lielle Serafim, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011) e mestrado em Ensino na Educação Básica pela Universidade Federal do Espírito Santo (2020). Atualmente, professora de educação física da Prefeitura Municipal de São Mateus.

Referências

Ausubel, D. P, Novak, J. D., & Hanesian, H. (1983). Psicología Educativa: un punto de vista cognoscitivo. Trillas.

Ashar, R. (2007). “A história do perfume da antiguidade até 1900”. Com Ciência n. 91, p. 1.

Benite, C. R. M. (2006). Avaliação de Tecnologias Educacionais no Ensino de Química em Nível Médio. Monografia (Especialização no Ensino de Ciências). UFRJ.

Bueno, L, Moreia, K. C, Soares, M, Wiezzel, A. C. D, Teixeira, M F S & Dantas, D. J. (2007). O ensino de química por meio de atividades experimentais: a realidade do ensino nas escolas. In: Silvania, L. N.; José, M. de L. (Org.). Livro Eletrônico do Segundo Encontro do Núcleo de Ensino de Presidente Prudente São Paulo: Unesp.

Fachin, O. (2017). Fundamentos da Metodologia Científica: noções básicas em pesquisa científica. (6a ed.), Saraiva.

Feltre, R. (2004). Química orgânica. Moderna, 3, 346-347.

Fiorucci, A. R, Soares, M. H. F. B & Cavalheiro, E. T. G. (2002). Ácidos Orgânicos: dos Primórdios da Química Experimental à Sua Presença em Nosso Cotidiano. Química Nova na Escola, n. 15.

Galiazzi, M. C & Gonçalves, F. P. (2004). A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Química Nova, 27(2), 326-331.

Gerhardt, T. E & Silveira, D. T. (organizadores). (2009). Métodos de Pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e SEAD/UFRGS. Editora da UFRGS.

Guimarães, C. C. (2009) Experimentação no ensino de química: caminhos e descaminhos rumo à aprendizagem significativa. Química Nova na Escola; 31(3).

Guimarães, P. I. C, Oliveira, R. E. C & Gomes R. A. (2000). Extraindo óleos essenciais de plantas. Revista Química Nova na Escola. 45-46.

Grossman, M. (2006). "Education and Nonmarket Outcomes," Handbook of the Economics of Education, Elsevier.

Jesus, H. C. (2013). Show de química: Aprendendo química de forma lúdica e experimental. GSA, (2a ed.).

Masini, E. A. F. & Moreira, M. A. (2008). Aprendizagem significativa: condições para ocorrência e lacunas que levam a comprometimentos. Vetor Editora.

Moraes, R., Ramos, M. G., & Galiazzi, M. C. (2012). Aprender química: promovendo excursões em discursos da química. In: Zanon, L. B.; Maldaner, O. A. (Org.). Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil. Ijuí: Unijuí.

Moreira, M. A. (2012). O Que é Afinal Aprendizagem Significativa? Qurriculum, La Laguna, 25, 29-56.

Oliveira, S. M. M. & Jose, V. L. A. (2007). Processos de extração de óleos essenciais. Instituto de Tecnologia do Pará.

Penin, S.T.S. (2001). Didática e Cultura: O Ensino Comprometido com o Social e a Contemporaneidade. In: Castro, A. D.; Carvalho, A. M. P. (org).Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira/Thomson.

Peruzzo, F. M & Canto, E. L. (2010). Química orgânica, Moderna, 3, 279.

Pinheiro, J. A. Et al. (2014). Atividade antileishmanial de alguns óleos voláteis. Tópicos Especiais de doença animal III, CAUFE.

Plicas, L. M. A. (2010). O uso de práticas experimentais em Química como contribuição na formação continuada de professores de Química. Instituto de Biociências, letras e Ciências Exatas – UNESP, São José do Rio Preto.

Serafini, L. A.; Santos, A. C. A, Touguinha, L. A.; Agostini, G & Dalfovo, V. (2002). Extrações e aplicações de óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais. Caxias do Sul: EDUCS.

Silva, R. R., Machado, P. F. L & Tunes, E. (2010). Experimentar sem medo de errar. In: Santos, W. L. P.; Maldaner, O. A. (Org.). Ensino de Química em Foco. Ijuí: Unijuí.

Sousa, P. A. A & Sousa, H. R. (2011). Estimulando o ensino de química através de ilustrações. In: Congresso Brasileiro de Química, 55., 2011, Goiânia. Anais. Goiânia, CBQ.

Zimmermann, A. (1993). O ensino de química no 2º grau numa perspectiva interdisciplinar. Palotina. SEED.

Downloads

Publicado

18/04/2021

Como Citar

SILVA, J. C. S. da; BIANCO, G.; SILVEIRA, D. P. da .; GOMES, R. da V.; VEIGA, D. J. S. da; SERAFIM, L. Contribuições das atividades experimentais no processo de aprendizagem de soluções químicas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e48510414235, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14235. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14235. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra