Canais de comercialização do pescado de água doce: um estudo em municípios da mesorregião Noroeste do Rio Grande do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14427

Palavras-chave:

Mercado; Frigoríficos; Intermediários; Rio Grande do Sul.

Resumo

O Brasil apresenta aspectos ambientais favoráveis para a produção de peixe, com isso, tem apresentado constante crescimento. O Rio Grande do Sul é um estado que apresenta grande potencial de crescimento da atividade, principalmente, na comercialização de pescados. No entanto, existem alguns entraves que dificultam a venda de pescado no estado. O presente estudo teve como objetivos identificar e caracterizar os canais de comercialização utilizados pelos piscicultores da mesorregião Noroeste do Rio Grande do Sul, para escoar sua produção. A pesquisa foi realizada em cinco municípios da mesorregião Noroeste, os quais apresentaram o maior volume de pescados comercializados em 2017, sendo eles: Ajuricaba, Barra Funda, Chapada, Nova Ramada e Tenente Portela. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e março de 2020, foram realizadas 64 entrevistas, com a utilização de roteiro de pesquisa semiestruturado. Os resultados evidenciam que os principais canais utilizados pelos piscicultores da Mesorregião Noroeste foram os intermediários e os frigoríficos. Enquanto os canais curtos, devido às características da região e sistemas produtivos, são pouco utilizados. O estudo ainda aponta que uma das principais dificuldades encontradas na comercialização está relacionada a pouca valorização do produto e as dificuldades no momento de receber pelo produto comercializado.

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Publicado

14/05/2021

Como Citar

SCHEREIBER, F. H. da R. .; ZUCATTO , L. C.; LAZZARI, R. Canais de comercialização do pescado de água doce: um estudo em municípios da mesorregião Noroeste do Rio Grande do Sul. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e50010514427, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14427. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14427. Acesso em: 7 ago. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas