Risco e ocorrência de quedas em idosos atendidos na Estratégia da Saúde da Família no interior de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14584Palavras-chave:
Envelhecimento; Acidentes por quedas; Atenção primária à saúde.Resumo
Os acidentes por quedas constituem um importante agravo à saúde da população idosa, representando um problema de saúde pública. Objetivo: Descrever o perfil da população idosa e identificar a ocorrência de quedas e o risco de cair de idosos da comunidade atendidos por uma equipe da Estratégia da Saúde da Família, num munícipio da região Norte Mato-grossense. Métodos: Pesquisa transversal, realizada em 2019, com 50 idosos acompanhados na atenção básica, que atenderam aos critérios de inclusão. Utilizou-se um questionário sóciodemográfico e o Escore de Risco de Quedas traduzido e validado para o Brasil. Posteriormente, aplicou-se a técnica estatística de análise descritiva, apresentada em tabelas e gráfico comparativos, com frequências absolutas e relativas, e posteriormente foi feita a discussão com base na literatura sobre o assunto pesquisado. Resultados: Os participantes eram idosos jovens, com prevalência do sexo feminino, casados, aposentados e/ou pensionistas, não etilista e tabagistas. A maioria residia com familiares, 26% tinham de 1 a 4 anos de estudo e 26% de 9 a 10 anos. 46% tinham renda mensal de até 1 salário mínimo; 92% relataram comorbidades; 54% negaram praticar atividade física. Observou-se que 68% possuíam alto risco de sofrerem quedas, 74% referiram ter caído após 60 anos e, 73% a queda foi decorrente de escorregão/tropeço. A residência foi o principal local de ocorrência de quedas e, 37,8% dos idosos apresentaram fraturas. Conclusão: A prevalência do risco de quedas é elevada. Faz-se necessário delinear estratégias para prevenção de quedas nos idosos e refletir sobre a necessidade de formação continuada para a equipe da ESF, em especial o enfermeiro.
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