Tratamento cirúrgico de frenectomia lingual: Relato de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.14615

Palavras-chave:

Anquiloglossia; Anquiloglossia parcial; Língua presa.

Resumo

Anquiloglossia, também conhecida popularmente como ¨língua presa¨ é uma anomalia congênita, definida como uma prega mediana localizada no dorso da língua e próximo ao assoalho bucal, que se estende até face lingual da crista alveolar. É constituído por pregas da membrana mucosa, tecido conjuntivo rico em fibras colágenas e elásticas, tecido gorduroso e fibras musculares, além de vasos sanguíneos protegidos por tecido epitelial pavimentoso estratificado. Tem a função de auxiliar na movimentação tridimensional da língua, deglutição, dicção e sucção. Nos casos de alterações congênitas, observa-se limitações dos movimentos linguais, interferências periodontais, ortodônticas, protéticas, além da socialização. A indicação cirúrgica geralmente é diagnosticada por dentistas, fonoaudiólogos e pediatras, podendo ser tratada cirurgicamente em qualquer idade através de técnicas convencionais e outras técnicas descritas na literatura, com auxílio de lâminas frias, eletrocautérios ou laser cirúrgico. O objetivo desse trabalho é relatar o caso de frenectomia lingual de um paciente do gênero masculino de 15 anos de idade.

Referências

Barot, V. J.et al. (2014). Laser: The Torch of freedom for anquiloglossia. Indian J Plast Surg.47 (3).418-22.

Brito, S. F. et al. (2008). Frênulo Lingual: classificação e conduta segundo ótica fonoaudiológica, odontológica e otorrinolaringológica. Rev. Cefac, São Paulo, (10): 9.

Canevassi, Pmbt. (2019). Movimentos mandibulares durante a fala, pré e pós frenectomia lingual. Tese (Pós-graduação em Saúde da comunicação Humana), centro de ciências da saúde, universidade federal de Pernambuco. Recife.

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.

Ferreira lsr, et al. (2018). Anquiloglossia: revisão de literatura. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde. UNIT-PERNAMBUCO, 3(3).93.

Ghaheri, B. A.et al.(2018). Revision Lingual Frenectomy improves patient reported breastfedinge outcomes: a prospective cohost study.J Hum Lact.

Gomes, E. et al (2015). Freio lingual: Abordagem clínica interdisciplinar da fonoaudiologia e odontopediatria. Ver Assoc Paul Cir Dent.

Gonçalves, C. S., ferreiro M.C.et al. (2006). Estudo da relação entre presença de Frênulo lingual curto e/ou anteriorizado e a dorsalização de [r] na articulação da fala. Rev Cefac 8 (1):56-60.

Isac, C. (2018). Frenectomia – Momento ideal para intervenção. Tese (Mestrado medicina dentária), Instituto Universitário Egas Moniz. Almada.

Izolani, N. et. al (2014). Frenectomia: revisão de literatura. Uningá Review.

Leonardi, N. (2020). A frenectomia da criança e do adulto. Relatório de estágio (Mestrado Integrado em Medicina Dentária), Instituto Universitário de Ciências da Saúde. Grande.

Marchesan, I. Q. (2010). Protocolo De Avaliação Do Frênulo Da Língua. Speech, Language, Hearing Sciences and Education Journal.12(6).977-989.

Muranaka, F. et al. (2018). Implicações das alterações morfológicas do Frênulo lingual no aparelho estomatognático.7ºJornada científica e tecnológica da Fatec de Botucatu, São Paulo.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Recchioni, C. et. al. (2019). Práticas em cirurgia Bucomaxilofacial: Cirurgias pré-protéticas. Vol. III. Editora Nativa.

Rego, Ast. (2017). Frenectomia: Momento ideal da intervenção cirúrgica. Tese (Mestrado em medicina dentária), Universidade do Porto. Porto.

Silva, Hewerton Luis. et al. (2018). Frenectomia: revisão de conceitos e técnicas cirúrgicas. Saluvista, Bauru, (37),1.

Yin, R. K. O Estudo de caso. Porto Alegre: Bookman, 2015.

Downloads

Publicado

19/05/2021

Como Citar

RECCHIONI, C.; LEITE, L. A. .; GOMES, P.; PELLICIOLI, A. S. do P. .; MENEGHETTI, R. M. .; FERNANDES, A. L. da S. .; PASSOS, G. C. dos . Tratamento cirúrgico de frenectomia lingual: Relato de caso . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e1110614615, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.14615. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14615. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde