Avaliação microbiológica da carne de catetos jovens (Pecari tajacu Linnaeus, 1758)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14772Palavras-chave:
Bactérias; Segurança alimentar; Tayassuidae.Resumo
O aumento da procura por carne de animais silvestres para o consume humano como uma fonte de proteína alternativa traz consigo a necessidade de pesquisas que demonstrem a qualidade dos produtos. As informações técnicas sobre a carne de cateto ainda carecem de estudos e, visando colaborar com os conhecimentos já existentes, objetivou-se nesta pesquisa fornecer subsídios para a avaliação da qualidade sanitária da carne de catetos. Foram utilizados 12 animais, seis machos e seis fêmeas, com idade entre quatro e cinco meses, do plantel da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e, após eutanásia por técnicas de abate para caprinos, as amostras de carne foram coletadas por meio de swabs estéreis nos pontos de pernil, lombo, barriga e axila de cada animal, totalizando 48 amostras. A contagem máxima de mesófilos encontrada foi de 1,9 x 103 UFC/ml , as contagens de coliformes totais e coliformes termotolerantes ficaram abaixo do determinado na legislação para animais domésticos, porém, por meio de testes bioquímicos foi constatada a presença de Escherichia coli de biotipo 1 e biotipo 2 em sete e seis amostras, respectivamente. Resultados da pesquisa para Salmonella spp. foram negativos em todas as amostras e, quanto a Staphylococcus spp., apenas uma amostra apresentou contagem acima do permitido por lei. A carga de contaminação relacionada à bacteria E. coli se mostrou elevada, tornando 13 amostras impróprias para consumo. Em relação aos demais dados, a carne de catetos jovens apresentou baixa carga de contaminação.
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