Principais desafios na docência em Enfermagem: uma revisão sistemática da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.1487Palavras-chave:
Educação em Enfermagem; Ensino; Docentes de Enfermagem.Resumo
A docência na Enfermagem vem enfrentando diversas dificuldades o que tem gerado impactos negativos, tanto para o docente quanto para o discente. Este estudo objetiva comunicar os resultados de uma análise consolidada dos dados obtidos na 1º e 2º etapas de uma revisão sistemática da literatura, nas quais foram investigados os principais desafios da formação docente em Enfermagem nos últimos 15 anos. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com sistematização de dados denominada ‘Estado da Arte’, contemplando os fundamentos da Análise Textual Discursiva (ATD) para análise dos dados. Foi realizado o levantamento de artigos com estratificação Qualis A1, A2, B1 e B2 na Área de Avaliação em Enfermagem. No total foram encontrados 12 periódicos e 23 artigos abrangendo o tema Docência em Enfermagem. Os principais desafios observados foram a falta de preparação pedagógica do enfermeiro docente durante e após a graduação, sua dificuldade em reelaborar suas metodologias de ensino e, basear-se no currículo tradicional ao invés do currículo integrado. Sugere-se que as Instituições de Ensino Superior que ofertam cursos de graduação em Enfermagem, oportunizem além da capacitação para a atuação do enfermeiro na assistência, a capacitação pedagógica por meio de disciplinas voltadas à docência.
Referências
Backes, V. M. S., Moya, J. L. & Prado, M. L. (2011) Processo de construção do conhecimento pedagógico do docente universitário de enfermagem. Revista latino-americana de Enfermagem, 19(2), p.421-8, mar-abr.
Barbosa, E. C. V. & Viana, L. O. (2008) Um olhar sobre a formação do enfermeiro/docente no Brasil. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, 16(3), p.339-44, jul-set.
Bassinello, G. A. H. & Silva, E. M. (2005) Perfil dos professores de ensino médio profissionalizante em enfermagem. Revista de Enfermagem UERJ, 13, p.76-82.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 573, de 31 de janeiro de 2018. Brasília, DF. Aprova recomendações do Conselho Nacional de Saúde à proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Enfermagem.
Faria, J. I. L. & Casagrande, L. D. R. (2004) A educação para o século XXI e a formação do professor reflexivo na enfermagem. Revista latino-americana de Enfermagem. 12(5), p.821-7.
Franco, E. C. D., Soares, A. N. & Bethony, M. F. G. (2016) Currículo integrado no ensino superior em Enfermagem: o que dizem os enfermeiros docentes. Revista Enfermagem em Foco, 7(1), p.33-36.
Freire, P. (1996) Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. 19. ed. São Paulo: Paz e terra.
Freitas, M. A. O. & Seiffert, O. M. L. B. (2016) Formação docente e o ensino de Pós-Graduação em Saúde: uma experiência na UNIFESP. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 60(6), p.635-40, nov-dez.
Fujita, L. A. S., Rocha, B. S. U. & Giordani, A. T. (2018) A Formação do Enfermeiro e suas Dificuldades na Formação Docente. Brazilian Journal of Sugery and Clinical Research – BJSCR, 24(2), set-nov.
Guariente, M. H. D. M. & Berbel, N. A. N. (2000) A pesquisa participante na formação didático-pedagógica de professores de enfermagem. Revista latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 8(2), p.53-9, abr.
Lazzari, D. D., Martini, J. G. & Busana, J. A. (2015) Teaching in higher education in nursing: an integrative literature review. Revista Gaúcha de Enfermagem, 36(3), p.93-101, set.
Lima, R. C. D. et al. (2004) Formação pedagógica em educação profissional na área de enfermagem: expectativas dos alunos. Revista de Enfermagem UERJ. 12(3), p.356-62.
Lucchese, R. & Barros, S. (2006) Pedagogia das competências um referencial para a transição paradigmática no ensino de enfermagem: uma revisão da literatura. Acta paulista de Enfermagem. 19(1), p.92-9.
Madeira, M. Z. A. & Lima, M. G. S. B. (2007) A prática pedagógica das professoras de enfermagem e os saberes. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 60(4), p.400-4, jul-ago.
Madeira, M. Z. A. & Lima, M. G. S. B. (2008) A prática de ensinar: dialogando com as professoras de enfermagem. Revista Brasileira Enfermagem, Brasília, 61(4), p.447-53, jul-ago.
Madeira, M. Z. A. & Lima, M. G. S. B. (2010) O significado da prática docente na constituição do saber ensinar das professoras do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Texto contexto – enfermagem, Florianópolis, 19(1), p.70-7, jan-mar.
Martins, H. H. T. S. (2004) Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.2, p. 289-300. maio-ago.
Meira, M. D. D. & Kurcgant, P. (2016) Educação em enfermagem: avaliação da formação por egressos, empregadores e docentes. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(1), p.16-22, jan-fev.
Minayo, M. C. S. (2001) Ciência, Técnica e Arte: o desafio da pesquisa social. Teoria, método e criatividade. Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, p. 00-9.
Moraes, R. & Galiazzi, M. C. (2006) Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação. 12(1), p.117-28.
Oliveira, C. A. F. B. O., Almeida, C. M., Souza, N. V. D. O. Pires, A. S. & Madriaga, L. C. V. (2017) Prazer e sofrimento no trabalho: Perspectivas de docentes de Enfermagem. Revista Baiana de Enfermagem, 31(3).
Plataforma Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES). Portal de Periódicos.
Plataforma Sucupira, 2016.
Ponce de Leon, C. & Silva, C. C. (2006) Formação de formadores: a prática educativa de um programa de pós-graduação em Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 59(5), p.636-41, set-out.
Ramos, F. R. S. et al. (2010) Formação de mestres em Enfermagem na Universidade Federal de Santa Catarina: contribuições sob a ótica de egressos. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 63(3), p.359-65, maio-jun.
Ribeiro, M. R. R. & Ciampone M. H. T. (2010) Aplicabilidade do pensamento complexo à prática pedagógica no ensino de graduação em Enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, 9(1), p.173-78, jan-mar.
Rodrigues, J. & Mantovani, M. F. (2007) O docente de Enfermagem e sua representação sobre a formação profissional. Escola Anna Nery, 11(3), p.494-9.
Rodrigues, M. T. P. & Mendes Sobrinho, J. A. C. (2008) Obstáculos didáticos no cotidiano da prática pedagógica do enfermeiro professor. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 61(4), p.435-40, jul-ago.
Romanowski, J. A. & Ens R. T. (2006) As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educação, Curitiba, 6(16), p.37-50. set-dez.
Santos, S. M. R. et al. (2011) Licenciatura e bacharelado em Enfermagem: experiências e expectativas de estudantes. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, 32(4), p.32-4, dez.
Sebold, L. F. & Carraro, T. E. (2013) Autenticidade do ser-enfermeiro-professor no ensino do cuidado de enfermagem: uma hermenêutica Heideggeriana. Texto contexto – enfermagem, Florianópolis, 22(1), p.22-8, jan-mar.
Szewcyk, M. S. C., Lopes, F. L., Cestari M. E. C. et al. (2005) Refletindo sobre a educação e o trabalho da Enfermagem à luz das ideias de Paulo Freire: a possibilidade de um novo olhar para a educação. Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, 4(3), p.276-83, set-dez.
Teixeira, E. & Vale, E. G. (2010) Desafios para reinventar o ensino e perspectivas para o curso de graduação em Enfermagem. Revista Enfermagem em Foco, 1(2), p.55-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.