Promoção à saúde de hipertensos e diabéticos a partir da problematização do território
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1492Palavras-chave:
Educação em saúde; Promoção da saúde; Hipertensão; Diabetes Mellitus.Resumo
Objetivou descrever os mecanismos utilizados por acadêmicos de enfermagem para promoção da saúde e prevenção de agravos à hipertensos e diabéticos assistidos por uma equipe da Estratégia de Saúde da Família, a partir de uma metodologia problematizadora de ensino e aprendizagem. Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Piauí durante a disciplina de Estágio Curricular I ao realizarem um projeto de intervenção em uma UBS do município de Picos-Piauí. Foi utilizada para desenvolver o projeto de invenção a Metodologia da Problematização, seguindo as etapas propostas por Charles Maguerez. Realizou-se uma ação social de HiperDia, consultas individuais e atividade educativa em grupo, contemplando mais de cem pacientes. Os objetivos foram alcançados, deixando notório que a importância do enfermeiro está ligada ao processo de educação em saúde, motivando os pacientes hipertensos e diabéticos a realizar a conscientização e o autocuidado, sabendo da grande resistência da adesão ao tratamento, proporcionando uma assistência sistematizada com intuito de melhorar a qualidade de assistência, requerendo conhecimentos de maior especificidade, planejando, organizando e desenvolvendo juntamente com a equipe ações individuais e coletivas visando à promoção, prevenção e recuperação da saúde desses pacientes.
Referências
Berbel, N. A. N. (1995). Metodologia da Problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o Ensino Superior. Semina: Cio Soc./Hum, 16(2), 9- 19. Acesso em 09 ago 2019. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/viewFile/9458/8240.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. (2011). Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, DF.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. (2012). Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. Organização Mundial da Saúde. (2015). Relatório mundial de envelhecimento e saúde. Estados Unidos, 30:12.
Brasil. Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010). VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão – DBH VI. Rev Bras Hipertens vol.17(1):5-6.
Carvalho Filha, F. S. S., Nogueira, L. T., & Viana, L. M. M. (2011). Hiperdia: adesão e percepção de usuários acompanhados pela estratégia saúde da família. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 12, 930-936. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/4380/3348
Carvalho Filha, F. S. S., Sousa, F. S., Nogueira, L. T., & Medina, M. G. (2014). Avaliação do controle de hipertensão e diabetes na Atenção Básica: perspectiva de profissionais e usuários. Saúde em Debate, 38, 265-278. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38nspe/0103-1104-sdeb-38-spe-0265.pdf
Freitas, P. D. S., Matta, S. R., Mendes, L. V. P., Luiza, V. L., & Campos, M. R. (2018). Uso de serviços de saúde e de medicamentos por portadores de Hipertensão e Diabetes no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 23, 2383-2392. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n7/1413-8123-csc-23-07-2383.pdf
Lima, S., Gaia, M. S. E., & Ferreira, A. M. (2012). A importância do Programa Hiperdia em uma Unidade de Saúde da Família do município de Serra Talhada-PE, para adesão dos hipertensos e diabéticos ao tratamento medicamentoso e dietético. Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 30-29. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: http://revistasfis.info/saudecoletiva/artigos/vol02/artigo02.pdf
Petermann, X. B., Machado, I. S., Pimentel, B. N., Miolo, S. B., Martins, L. R., & Fedosse, E. (2015). Epidemiologia e cuidado à Diabetes Mellitus praticado na Atenção Primária à Saúde: uma revisão narrativa. Saúde (Santa Maria), 41(1), 49-56. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/14905/pdf
Reticena, K. O., Piolli, K. C., Carreira, L., Marcon, S. S., & Sales, C. A. (2015). Percepção de idosos acerca das atividades desenvolvidas no hiperdia. Revista Mineira de Enfermagem, 19(2), 107-119. Acesso em: 9 ago 2019. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1009
Silva, J. V. M., Mantovani, M. F., Kalinke, L. P., & Ulbrich, E. M. (2015). Avaliação do Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus na visão dos usuários. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(4), 626-632. Acesso em 9 ago 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672015000400626&script=sci_abstract&tlng=pt
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.