Prevalência de maloclusões esqueléticas na população da província de Azuay - Equador
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15022Palavras-chave:
Prevalência; Maloclusões; Classe esquelética; Posição maxilar - mandibular.Resumo
Objetivo: Estabelecer a prevalência de maloclusões esqueléticas na população da província de Azuay-Equador, por meio de análises cefalométricas de radiografias laterais a fim de fazer uma comparação com as diferentes regiões do Equador. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo e longitudinal onde foram analisados prontuários de homens e mulheres entre 11 e 50 anos que compareceram ao serviço de cirurgia maxilofacial do hospital Monte Sinaí na cidade de Cuenca - Equador, com diagnóstico de maloclusão esquelética. Foram obtidos 308 prontuários clínicos de 2010 a 2020, dos quais 202 foram incluídos nesta investigação por possuírem radiografia cefalométrica do paciente, tomadas no serviço de radiologia e imagem do Hospital Monte Sinaí. Resultados: Após a análise estatística, constatou-se que 49% da amostra estava classe III, 43,56% classe II e 7,42% classe I. De acordo com a base óssea envolvida, a classe III pode apresentar-se como: maxila normal com prognatismo mandibular (35,64%), protusão maxilar com prognatismo mandibular (22,77%) ou retrusão maxilar com prognatismo mandibular (13,36%). Conclusão: A má oclusão esquelética mais prevalente nessa população é a classe III e a menos frequente é a classe I, sendo maior nos homens do que nas mulheres na faixa etária de 16 a 20 anos.
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