Efeito da suplementação do Momordica charantia L. em pacientes com Diabetes mellitus: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15143Palavras-chave:
Momordica charantia L; Resistencia à insulina; Diabetes; Medicina popular.Resumo
A diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica, multifatorial que compreende um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, classificando-se como um problema de saúde pública de dificil controle. O uso de plantas medicinais no controle de doenças vem ganhando bastante visibilidade devido a terapêutica, facilidade de acesso e casos clínicos bem sucedidos. Algumas espécies vegetais são empregadas para suprimir os sintomas causados pela diabetes mellitus em associação ou não com a medicina tradicional, dentre elas, o melão de São Caetano (Momordica charantia L.). A vigente revisão teve como intuito, analisar as principais pesquisas da utilização de Momordica charantia L. no tratamento de diabetes mellitus. Trata-se de uma revisão sistemática realizada com base em artigos originais publicados em inglês que foram selecionados nas bases de dados Pubmed, Cochrane Library, LILACS e ScienceDirect. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 07 artigos foram finalmente selecionados para a pesquisa, onde observou-se que o M. charantia L. se mostrou uma alternativa com efeito antidiabético potencial no controle da diabetes mellitus.
Referências
Alvarenga, C. F., de Lima, K. M. N., Mollica, L. R., Azeredo, L. O., & de Carvalho, C. (2017). Uso de plantas medicinais para o tratamento do diabetes mellitus no Vale do Paraíba-SP. Revista Ciência e Saúde On-line, 2(2).
Baade, R. T. W., & Bueno, E. (2016). Coconstrução da autonomia do cuidado da pessoa com diabetes. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 20, 941-951.
Bakare, R. I., Magbagbeola, O. A., & Okunowo, O. W. (2010). Nutritional and chemical evaluation of Momordica charantia. Journal of Medicinal Plants Research, 4(21), 2189-2193.
Basch, E., Gabardi, S., & Ulbricht, C. (2003). Bitter melon (Momordica charantia): a review of efficacy and safety. American Journal of Health-System Pharmacy, 60(4), 356-359.
Bhutkar, M. A., & Bhise, S. B. (2012). In vitro assay of alpha amylase inhibitory activity of some indigenous plants. Int. J. Chem. Sci, 10(1), 457-462.
Brasil. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília, 2006.
Dans, A. M. L., Villarruz, M. V. C., Jimeno, C. A., Javelosa, M. A. U., Chua, J., Bautista, R., & Velez, G. G. B. (2007). The effect of Momordica charantia capsule preparation on glycemic control in type 2 diabetes mellitus needs further studies. Journal of clinical epidemiology, 60(6), 554-559.
Fernandes, N. P., Lagishetty, C. V., Panda, V. S., & Naik, S. R. (2007). An experimental evaluation of the antidiabetic and antilipidemic properties of a standardized Momordica charantia fruit extract. BMC complementary and alternative medicine, 7(1), 1-8.
Fuangchan, A., Sonthisombat, P., Seubnukarn, T., Chanouan, R., Chotchaisuwat, P., Sirigulsatien, V., ... & Haines, S. T. (2011). Hypoglycemic effect of bitter melon compared with metformin in newly diagnosed type 2 diabetes patients. Journal of ethnopharmacology, 134(2), 422-428.
Glovaci, D., Fan, W., & Wong, N. D. (2019). Epidemiology of diabetes mellitus and cardiovascular disease. Current cardiology reports, 21(4), 1-8.
Guimarães, R. A., Morais Neto, O. L. D., Souza, M. R. D., Cortez-Escalante, J. J., Santos, T. A. D. P., Rosso, C. F. W., ... & Maia, L. G. (2019). Epidemiology of Self-Reported Diabetes Mellitus in the State of Maranhão, Northeastern Brazil: Results of the National Health Survey, 2013. International journal of environmental research and public health, 16(1), 47.
Hafizur, R. M., Kabir, N., & Chishti, S. (2011). Modulation of pancreatic β-cells in neonatally streptozotocin-induced type 2 diabetic rats by the ethanolic extract of Momordica charantia fruit pulp. Natural Product Research, 25(4), 353-367.
Jia, S., Shen, M., Zhang, F., & Xie, J. (2017). Recent advances in Momordica charantia: functional components and biological activities. International journal of molecular sciences, 18(12), 2555.
Jiang, S., Xu, L., Xu, Y., Guo, Y., Wei, L., Li, X., & Song, W. (2020). Antidiabetic effect of Momordica charantia saponins in rats induced by high-fat diet combined with STZ. Electronic Journal of Biotechnology, 43, 41-47.
Kumari, S., Dash, I., & Behera, K. K. (2018). Therapeutic Effect of Momordica charantia on Blood Glucose, Lipid Profile and Oxidative Stress in Type 2 Diabetes Mellitus Patients: A Randomised Controlled Trial. Journal of Clinical & Diagnostic Research, 12(9).
Kwatra, D., Dandawate, P., Padhye, S., & Anant, S. (2016). Bitter melon as a therapy for diabetes, inflammation, and cancer: a panacea?. Current Pharmacology Reports, 2(1), 34-44.
Leatherdale, B. A., Panesar, R. K., Singh, G., Atkins, T. W., Bailey, C. J., & Bignell, A. H. (1981). Improvement in glucose tolerance due to Momordica charantia (karela). British medical jornal. 282(6279), 1823-1824.
Malinoski, B., Cain, J. P., Amaral, L. A., Antonovicz, S., Bernardi, L. (2020). Modelos experimentais para estudos em nutrição: hipertensão arterial e diabetes mellitus. Visão Acadêmica, Curitiba. 17(4).
Percin, P. S., Inanli, O., Karakaya, S. (2018). In vitro α-amylase and α-glucosidase inhibitory activities of bitter melon (Momordica charantia) with different stage of maturity. International Journal of Nutrition and Food Engineering. 12(1).
Pereira, F. K., & Abi, R. C. D. (2019). Complicações do Diabetes Mellitus. International Journal of Health Management, 5(1).
Rahman, I. U., Khan, R. U., Rahman, K. U., & Bashir, M. (2015). Lower hypoglycemic but higher antiatherogenic effects of bitter melon than glibenclamide in type 2 diabetic patients. Nutrition journal, 14(1), 1-7.
Silva, J. C., Heinen, A., Scheidt, M. B., Marcondes, M. A. D. O., & Bertini, A. M. (2007). Tratamento do diabetes mellitus gestacional com glibenclamida: fatores de sucesso e resultados perinatais. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 29(11), 555-560.
Tresvenzol, L. M. F., Paula, J. R. D., Ricardo, A. F., Ferreira, H. D., & Zatta, D. T. (2006). Estudo sobre o comércio informal de plantas medicinais em Goiânia e cidades vizinhas. Revista Eletrônica de Farmácia. 3(1), 23-8.
Vinayagam, R., Jayachandran, M., & Xu, B. (2016). Antidiabetic effects of simple phenolic acids: a comprehensive review. Phytotherapy research, 30(2), 184-199.
Walters, W., Decker-Walters, D. S. (1988). Notes on Economic plants. Econ. Botan. 42(2), 286-292.
Wang, H. Y., Kan, W. C., Cheng, T. J., Yu, S. H., Chang, L. H., & Chuu, J. J. (2014). Differential anti-diabetic effects and mechanism of action of charantin-rich extract of Taiwanese Momordica charantia between type 1 and type 2 diabetic mice. Food and Chemical Toxicology, 69, 347-356.
Wu, S. J., & Ng, L. T. (2008). Antioxidant and free radical scavenging activities of wild bitter melon (Momordica charantia Linn. var. abbreviata Ser.) in Taiwan. LWT-Food Science and Technology, 41(2), 323-330.
Xu, X., Shan, B., Liao, C. H., Xie, J. H., Wen, P. W., & Shi, J. Y. (2015). Anti-diabetic properties of Momordica charantia L. polysaccharide in alloxan-induced diabetic mice. International journal of biological macromolecules, 81, 538-543.
Yang, S. J., Choi, J. M., Park, S. E., Rhee, E. J., Lee, W. Y., Oh, K. W., ... & Park, C. Y. (2015). Preventive effects of bitter melon (Momordica charantia) against insulin resistance and diabetes are associated with the inhibition of NF-κB and JNK pathways in high-fat-fed OLETF rats. The Journal of Nutritional Biochemistry, 26(3), 234-240.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Edite Maria Morais do Nascimento; Gabriela Lima de Araujo; Bruna Emanuele Pereira Cardoso; Stéfany Rodrigues de Sousa Melo; Maiara Jaianne Bezerra Leal Rios; Paulo Víctor de Lima Sousa; Guida Graziela Santos Cardoso; Thaline Milany da Silva Dias; Jennifer Beatriz Silva Morais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.