Espuma de silicone na prevenção de lesão por pressão por máscara PFF2 (N95) na pandemia de Coronavírus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15166Palavras-chave:
Infecção por coronavírus; Lesão por pressão; Equipamento de proteção individual; Pandemias; Enfermagem.Resumo
Objetivos: Descrever alterações da integridade da pele relacionadas ao uso de máscara com peça filtrante - PFF2, tipo N95 e descrever ação preventiva da espuma de poliuretano revestida de silicone adesivo. Metodologia: estudo observacional qualitativo do tipo relato de casos. Dados coletados em outubro de 2020 em quatro avaliações, com duas participantes enfermeiras, uma negra e uma branca, ambas atuantes na linha de frente da pandemia de COVID-19. Resultados: Com a implementação da espuma de alta tecnologia composta de poliuretano e revestida de silicone adesivo nas áreas de pressão exercida pela máscara N95, enquanto medida de prevenção de lesão por pressão, foi possível observar no exame clínico da pele, ausência de eritema nas áreas de proeminência ósseas da face (giba nasal e regiões malares), melhora do microclima da pele (temperatura e umidade), além de ausência de dor e ardência referida quando na ausência da espuma para alívio da pressão. Conclusão: A espuma de poliuretano revestida de silicone adesivo parece controlar os fatores de risco - pressão, fricção, cisalhamento, alteração de microclima, além da dor e ardência, referidas em áreas de contato com máscara. Entretanto, são recomendados estudos clínicos mais robustos e com número de participantes maior para consenso do melhor método preventivo. Reforça-se que o alívio da pressão de 02 em 02 horas ainda é o método mais recomendado na literatura mundial para manter a perfusão e nutrição tecidual.
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