Reconstrução de Trânsito Intestinal: Caracterização sociodemográfica, clínica e terapêutica da clientela
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15241Palavras-chave:
Estomas cirúrgicos; Assistência prestada ao paciente; Perfil de saúde.Resumo
Objetivo: Analisar as características sociodemográficas, clínicas e terapêuticas de pessoas submetidas à Reconstrução de Trânsito Intestinal. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo-analítico, quantitativo, realizado em um centro de reabilitação especializado em uma cidade paulista, com levantamento de 134 prontuários de pacientes que realizaram Reconstrução de Trânsito Intestinal (RTI), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer nº 2.831.709). Resultados e discussão: Com a análise de prontuários da população de pacientes que realizaram RTI 134 (100%), obteve-se média de idade de 57,3 anos, predominantemente do sexo masculino 78 (58%), do atendimento pelo sistema público de saúde 122 (91%); do diagnóstico oncológico 63 (47%); de cirurgia de urgência 88 (66%); e de 92 (69%) pessoas com colostomias. Houve correlação estatisticamente significante entre tipo de estomia, caráter da cirurgia, técnica cirúrgica e o diagnóstico de indicação cirúrgica, diferentemente das variáveis cirurgia e o tempo de estomia. Conclusão: Há necessidade de prevenção e diagnóstico precoce de CCR, além do planejamento da assistência à saúde para o seguimento de controle cirúrgico e oncológico, para agilização de reconstrução de trânsito intestinal (RTI) quando possível, além do preparo desta clientela para as mudanças na vida após RTI, bem como no gerenciamento da previsão e provisão de equipamentos coletores e adjuvantes, o que requer integração das ações dos diferentes níveis de atendimento desta clientela.
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