Impacto da mamografia de rastreio na identificação de preditores do câncer de mama no Estado do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15307Palavras-chave:
Neoplasias da mama; Mamografia; Diagnóstico precoce; Avaliação em saúde; Programas de rastreamento.Resumo
Justificativa e Objetivo: No estado do Tocantins, estima-se 290 novos casos de câncer de mama em 2020. De modo que, a mamografia é o principal exame para o rastreio e diagnóstico do câncer de mama. O objetivo deste estudo foi avaliar a proporção da mamografia de rastreio em relação à de diagnóstico frente a identificação de achados preditores do câncer de mama no Tocantins. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva analítica, com abordagem quantitativa, em que se realizou busca de dados no Sistema de Informação do Câncer referente aos anos 2015 a 2019. Resultados: Ao serem aplicados testes estatísticos revelou-se que houve evidência suficiente ao nível de significância de 5% de que há uma associação entre o resultado das mamografias rastreio e diagnósticas e laudos categorizados pelo BI-RADS. Houve maior prevalência de mamografias laudadas como categoria zero. Houveram mais achados de malignidade no grupo de mamografia diagnóstica. Conclusões: A partir do presente estudo pode-se perceber o quanto a mamografia de rastreio foi importante na identificação de alterações (benignas e malignas). Ainda assim, houve maior prevalência de preditivos de malignidade na mamografia de diagnóstico. Deve-se ressaltar que são necessárias ações de rastreamento e diagnóstico precoce conforme as recomendações do Ministério da Saúde, bem como aperfeiçoamento do sistema de laudos, para não haver comprometimento de efetividade do rastreio de câncer de mama.
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