Ultrassonografia em modo Doppler pulsado no sistema reprodutor canino – Parte 1: aspectos técnicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15348Palavras-chave:
Cão; Doppler espectral; Efeito doppler; Índice de resistividade; Ultrassom.Resumo
O objetivo do trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre os aspectos técnicos essenciais para execução do Doppler pulsado, como parte dos ensinamentos para sua utilização no diagnóstico das alterações do trato reprodutor canino. Realizou-se uma revisão narrativa, utilizando artigos científicos, monografias, teses e dissertações publicadas e disponíveis nas bases de dados online: Periódico Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, além de livros específicos do tema. Desde 1942, a medicina experimenta evoluções na identificação de enfermidades e avanços para o prognóstico, advindas da crescente utilização do exame ultrassonográfico bidimensional. No que diz respeito à avaliação vascular, o Modo Doppler permite o conhecimento da presença de fluxo sanguíneo, sua direção e padrão hemodinâmico. Dentre as modalidades, destacam-se o Doppler colorido (CD), Doppler de amplitude (PD) e o Doppler espectral ou pulsado (PW), que permite a identificação de anormalidades por meio do espectro formado e pela análise dos índices hemodinâmicos: Velocidade de pico sistólico (VPS), Velocidade diastólica final (VED), Índices de resistividade (IR) e pulsatilidade (IP). O conhecimento dos ajustes técnicos é imprescindível para a correta obtenção dos índices e parâmetros como frequência de repetição de pulso (PRF), volume de amostra (Gate), ângulo de insonação, ganho, linha de base e filtro de parede devem ser corrigidos para evitar a formação de artefatos como aliasing, ausência de sinal e imagem em espelho. Na medicina, o uso do Modo Doppler nas funções reprodutivas já se encontra bem consolidado, mas na medicina veterinária as pesquisas ainda são recentes.
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