Análise sensorial e aceitabilidade de méis de diferentes floradas oriundas de três municípios do Nordeste Paraense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15521Palavras-chave:
Appis melíferas; Consumo; Perfil de consumidores; Teste de aceitação.Resumo
O mel é pelo homem como alimento e por suas propriedades terapêuticas desde a pré-história, além de ser uma ótima fonte de diversos nutrientes, nesse sentido é importante conhecer a relação que os consumidores têm com esse alimento. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sensorial e a aceitabilidade de méis de três diferentes origens florais. O experimento foi realizado em outubro de 2019, no Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural da Amazônia, no campus de Paragominas, Pará. Foram utilizadas três amostras de méis de diferentes origens florais, uma proveniente de Terra Alta, Pará, outra amostra foi proveniente da cidade de Primavera, Pará, e por fim, a última amostra foi oriunda da cidade de Santa Maria, Pará. Os avaliadores leram e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e posteriormente, preencheram um questionário estruturado. Foi aplicado o teste de aceitabilidade, sendo utilizado a escala hedônica de nove pontos. Foi avaliada a intenção de compra das amostras de mel aplicando-se uma escala estruturada de cinco pontos. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel. Para verificar qual amostra de mel teve maior aceitação pelos avaliadores realizou-se o teste não paramétrico de Kruskal Wallis, com o auxílio do software SPSS. De modo geral, a amostra que obteve a maior aceitação foi a amostra B, seguida da amostra C e por último a amostra A.
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