Oficina de educação nutricional para usuários de entorpecentes em tratamento: um relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1555

Palavras-chave:

Educação alimentar e nutricional; Alimentação saudável; Dependentes químicos.

Resumo

A dependência química é um termo genérico relativo à dependência psicológica e/ou física de uma substância exógena. Estar livre da fome e ter uma alimentação saudável e adequada são direitos humanos fundamentais. Os dependentes químicos pela vulnerabilidade social e os riscos à saúde que de certa forma afetam o estado nutricional estimularam a realização do projeto por meio de oficinas e encontros realizados entre novembro de 2014 a fevereiro de 2015 em uma instituição de longa permanência para dependentes químicos. O objetivo do estudo foi descrever as experiências vivenciadas e as oficinas de educação nutricional realizadas durante esse período. Os resultados encontrados foram positivos onde conseguiu-se perceber mudanças de hábitos e comportamentos alimentares além da melhora do bem-estar e sucesso no tratamento. A partir disso sugere-se que novos projetos sejam realizados com esse tipo de público, pois atividades como essa modificam e melhoram a autoestima e o bem-estar que é um coadjuvante para o sucesso no tratamento de dependência química.

Biografia do Autor

Iara Katrynne Fonsêca Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Nutricionista- CRN: 22610

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição- PPGAN/UFPI

Pós-Graduanda em Nutrição Materno Infantil

Pós-Graduada em Nutrição Clínica e Aspectos Endocrinológicos

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. (2003). Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Nacional DST/Aids. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: MS.

Ministério da Saúde. (2008). Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília; Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde. (2014). Guia alimentar para a população brasileira. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde.

Campbell, R.J. (2009). Dicionário de psiquiatria. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed; United.

Costa, J.P.M., Barros, M.F., Bongiolo, A.M., Perry, I.D.S., Silva, M.A. (2016).

Estado nutricional e consumo alimentar de usuários de crack de um município do litoral norte do estado do Rio Grande do Sul. Revista Inova Saúde. 5(1): 100-116.

Freitas, K.S.S. (2001). O vôo da arte e educação no cuidado do ser. Erechim, RS: EdiFAPES, 208p.

Nation Office On Drugs And Crime. (2018). World drug report 2018. New York: United Nations Publications.

Oliveira, E.R.N.; Marin, I.V.; Ferruzzi, L.; Tenório, M.F.M.; Trindade, E. (2005). Avaliação dos hábitos alimentares e dos dados antropométricos de dependentes químicos. Arquivo Ciência Saúde Unipar. 9 (2):91- 96.

Ribeiro, M. (2004). Organização de serviços para o tratamento da dependência do álcool. Revista Brasileira de Psiquiatria. 26(1):59-62.

Ribeiro, D.R. (2013). Situação alimentar e nutricional de pacientes em tratamento para dependência de álcool e/ou outras drogas. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Schramm, G.P. (2009). Educação nutricional com usuários de crack em tratamento em hospital público de Santa Maria. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde. 10(1):115-125.

Silva, F.C.; Silva, M.R.; Guerino, M.; Medeiros, L.B.; Mota, W.H. (2018). Comorbidades associadas ao uso de drogas em usuários que se submeteram ao tratamento em comunidade terapêutica de Cacoal-RO. Revista Biosalus. 3(1):1-13.

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

OLIVEIRA, I. K. F.; MONTEIRO, N. V. do N.; VILAR, T. M.; ARAÚJO, F. Y. G. de; CARVALHO, C. M. R. G. de. Oficina de educação nutricional para usuários de entorpecentes em tratamento: um relato de experiência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e39911555, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1555. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1555. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde