Avaliação da microinfiltração coronária em materiais restauradores temporários usados em endodontia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15584Palavras-chave:
Microinfiltração coronária; Materiais restauradores temporários; Endodontia.Resumo
Em várias situações do dia-a-dia da clínica endodôntica, o profissional depara-se com a necessidade de realizar o trabalho em mais de uma sessão. Portanto, é imperioso selecionar o material restaurador temporário adequado, que não permita a percolação marginal e previna a contaminação do sistema de canais radiculares. A microinfiltração consiste na passagem de fluídos de um local para outro, sendo que na cavidade oral, pode ocorrer rumo ao interior do dente via interface material-dente, levando microorganismos, toxinas e substâncias químicas para o interior do canal radicular, o que promoveria o insucesso do tratamento. Para isso, faz-se necessária a manutenção da cadeia asséptica, através do preparo químico-mecânico e, se houver a necessidade da utilização de um material restaurador temporário para selar a cavidade de acesso endodôntico, este deverá atuar como real barreira às infiltrações marginais. Os materiais restauradores temporários são utilizados em Endodontia para garantir um eficiente selamento entre as sessões do tratamento, bem como após o término do tratamento, até que o dente venha a ser restaurado definitivamente. Diversas pesquisas são realizadas em busca de um material restaurador ideal. Vários materiais têm sido objeto de pesquisas e investigações. No entanto, é imprescindível a realização de uma restauração temporária em procedimentos endodônticos de consultas múltiplas, impedindo a contaminação do sistema de canais radiculares. Este artigo consiste em uma revisão da literatura que aborda a relação entre microinfiltração coronária e a performance de materiais restauradores temporários, amplamente utilizados entre sessões de tratamento endodôntico.
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