Aromaterapia segura: Evitando a toxicidade no trabalho de parto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15827Palavras-chave:
Aromaterapia; Trabalho de parto; Sala de parto.Resumo
Objetivo: investigar as evidencias cientificas sobre os cuidados na utilização da aromaterapia no trabalho de parto. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa, foi realizada entre dezembro e janeiro de 2021, na base de dados National Library of Medicine National Institutes of Health, e nas bibliotecas virtuais Scientific Electronic Library Online, e Bibioteca Virtual em Saúde. Resultados e Discussão: Mantiveram-se no estudo 9, pois foram julgados coerentes com a proposta da revisão. A questão de segurança na utilização desses óleos essenciais parece de fácil abordagem, no entanto, a discussão a respeito de sua toxicidade é bem mais complexa. Deve-se considerar que os óleos essenciais exercem seus efeitos não apenas físico, mas também efeitos com atuação direta no cérebro, trazendo consequências muitas vezes irreversíveis, os óleos puros frequentemente apresentam toxicidade elevada, tanto que, dentro das recomendações de uso, encontram-se as pequenas dosagens. Conclusão: a adoção da aromaterapia e de outras PIC associada ao resgate das suas bases científicas, possui benefícios no trabalho de parto validados por diversas evidencias cientificas.
Referências
Almeida, J. M. D., Acosta, L. G., & Pinhal, M. G. (2015). Conhecimento das puérperas com relação aos métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto. Revista Mineira de Enfermagem, 19(3), 711-724.
Brasil. Ministerio da Saúde (2006). Política Nacional dePlantas Medicinais eFitoterápicos. Brasília. .Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf>. Acesso em 08 de maio de 2021.
Castro, M. R., & Figueiredo, F. F. (2019). Saberes tradicionais, biodiversidade, práticas integrativas e complementares: o uso de plantas medicinais no sus. Hygeia - Revista Brasileira De Geografia Médica E Da Saúde, 15(31), 56 - 70. https://doi.org/10.14393/Hygeia153146605. Acesso em: 02 de maio de 2021.
Gnatta, J. R., Kurebayashi, L. F. S., Turrini, R. N. T., & Silva, M. J. P. D. (2016). Aromaterapia e enfermagem: concepção histórico-teórica. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(1), 127-133.
Gregório, V. R. P., & Padilha, M. I. C. D. S. (2012). History of care to women in the Maternity Carmela Dutra, Florianópolis-SC, Brazil (1956-2001). Revista brasileira de enfermagem, 65(5), 767-774.
Igarashi, T. (2013). Physical and psychologic effects of aromatherapy inhalation on pregnant women: a randomized controlled trial. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 19(10), 805-810.
König, S. (2020). Óleos essenciais: eventos adversos e segurança na indicação. Disponivel em: http://hdl.handle.net/11624/3068. Acesso em:06/05/2021.
Liao, C. C., Lan, S. H., Yen, Y. Y., Hsieh, Y. P., & Lan, S. J. (2020). Aromatherapy intervention on anxiety and pain during first stage labour in nulliparous women: a systematic review and meta-analysis. Journal of Obstetrics and Gynaecology, 1-11.
Mascarenhas, V. H. A., Lima, T. R., Silva, F. M. D., Negreiros, F. D. S., Santos, J. D. M., Moura, M. Á. P., ... & Jorge, H. M. F. (2019). Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paulista de Enfermagem, 32(3), 350-357.
Nascimento, A., & Prade, A. C. K. (2020). Aromaterapia: o poder das plantas e dos óleos essenciais. Recife: Fiocruz-PE.
Neves, J. S. (2011) Aromaterapia: um tema para o ensino de química. 28 f., il. Monografia (Licenciatura em Química)-Universidade de Brasília, Brasília.
Paganini, T. (2013). Bem-estar e qualidade de vida: a aromaterapia no cuidado ao estresse.
Safajou, F., Shahnazi, M., & Nazemiyeh, H. (2014). The effect of lemon inhalation aromatherapy on nausea and vomiting of pregnancy: a double-blinded, randomized, controlled clinical trial. Iranian Red Crescent Medical Journal, 16(3).
Sibbritt, D. W., Catling, C. J., Adams, J., Shaw, A. J., & Homer, C. S. (2014). The self-prescribed use of aromatherapy oils by pregnant women. Women and birth, 27(1), 41-45.
Silva, M. A. N., Coelho, O. P., Neves, P. R., de Souza, A. R. L., da Silva, G. B., & Lamarca, E. V. (2020). Acerca de pesquisas em aromaterapia: usos e benefícios à saúde. Revista da Universidade Ibirapuera Jan/jun, (19), 32-40.
Silva, M. A.,Sombra, I. V.S, Jacinto da Silva, J. S., Bernardino da Silva, J. C., de Melo Dias, L. R. F., Ferreira Calado, R. S., ... & de Menezes Silva, G. A. (2019). Aromaterapia para alívio da dor durante o trabalho de parto. Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, 13(2).
Souza, V. A. de, Machado, G. N., Arrué, A. M., Luzardo, A. R., Jantsch, L. B., & Danski, M. T. R. (2020). Integrative and Complementary Practices in women’s health care. Research, Society and Development, 9(8), e81985379.
Stewart, D., Pallivalappila, A. R., Shetty, A., Pande, B., & McLay, J. S. (2014). Healthcare professional views and experiences of complementary and alternative therapies in obstetric practice in N orth E ast S cotland: a prospective questionnaire survey. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, 121(8), 1015-1019.
Tadokoro, Y., Horiuchi, S., Takahata, K., Shuo, T., Sawano, E., & Shinohara, K. (2017). Changes in salivary oxytocin after inhalation of clary sage essential oil scent in term-pregnant women: a feasibility pilot study. BMC research notes, 10(1), 1-7.
Yazdkhasti, M., & Pirak, A. (2016). The effect of aromatherapy with lavender essence on severity of labor pain and duration of labor in primiparous women. Complementary therapies in clinical practice, 25, 81-86.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rosana Serejo dos Santos; Solange Cristina Ferreira de Queiroz; Wendel Marcos Alves; Letície Batista Lira; Edanielle da Silva Pereira Oliveira Felix; Francisco Rondinele da Silva Felix; Suênia Maria da Silva Lima; Makellyne da Costa Mendes ; Taiane Nayara Ribeiro da Silva; Raquel de Sousa Sobral; Jaysse Kelly Amorim da Silva; Holiana Ruth Silva Cruz de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
